Vídeos: em protesto contra morte em Porto Alegre, manifestantes ateiam fogo e quebram Carrefour em SP

Eles jogaram pedras, quebraram grades, vidros e levantaram grades gritando palavras de ordem contra o racismo. Protestos estão ocorrendo em diversas lojas do Carrefour pelo Brasil

Manifestantes que protestavam contra a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40, homem negro espancado até a morte por seguranças no Carrefour em Porto Alegre, atearam fogo em uma unidade do supermercado em São Paulo, na sede Pamplona. Eles jogaram pedras, quebraram grades, vidros e levantaram grades gritando palavras de ordem contra o racismo. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver funcionários tentando apagar o fogo com extintores.

Protestos estão ocorrendo em diversas lojas do Carrefour pelo Brasil, inclusive em outras unidades ainda em São Paulo. No Rio Grande do Sul, onde ocorreu a morte de João Alberto, as manifestações também acontecem e tem sido registradas com repressão por parte de policiais, que tentam dispersar os manifestantes. Protestos também acontecem em Brasília e Belo Horizonte.

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Lojas estão sendo pichadas com a palavra "racistas". João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto por dois homens brancos em um supermercado do grupo Carrefour de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na noite dessa quinta-feira, 19, e o assunto esteve entre os mais comentados do Twitter na manhã desta sexta-feira, 20, que marca o Dia da Consciência Negra.

Em nota, o Carrefour informou que lamenta profundamente o caso, que iniciou rigorosa apuração interna e tomou providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente. A rede também chamou o ato de criminoso e anunciou o rompimento do contrato com a empresa de segurança.

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