Vídeos: em protesto contra morte em Porto Alegre, manifestantes ateiam fogo e quebram Carrefour em SP
Eles jogaram pedras, quebraram grades, vidros e levantaram grades gritando palavras de ordem contra o racismo. Protestos estão ocorrendo em diversas lojas do Carrefour pelo Brasil
22:46 | Nov. 20, 2020
Manifestantes que protestavam contra a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40, homem negro espancado até a morte por seguranças no Carrefour em Porto Alegre, atearam fogo em uma unidade do supermercado em São Paulo, na sede Pamplona. Eles jogaram pedras, quebraram grades, vidros e levantaram grades gritando palavras de ordem contra o racismo. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver funcionários tentando apagar o fogo com extintores.
"FOGO NOS RACISTAS!"
Após o assassinato de João Freitas no Carrefour de Porto Alegre, manifestantes ateiam fogo no Carrefour da Pamplona, em São Paulo.
João Freitas foi espancado e assassinado por dois seguranças na noite de ontem (19), véspera do Dia da Consciência Negra. pic.twitter.com/G6nZHDsqmO
Protestos estão ocorrendo em diversas lojas do Carrefour pelo Brasil, inclusive em outras unidades ainda em São Paulo. No Rio Grande do Sul, onde ocorreu a morte de João Alberto, as manifestações também acontecem e tem sido registradas com repressão por parte de policiais, que tentam dispersar os manifestantes. Protestos também acontecem em Brasília e Belo Horizonte.
Lojas estão sendo pichadas com a palavra "racistas". João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto por dois homens brancos em um supermercado do grupo Carrefour de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na noite dessa quinta-feira, 19, e o assunto esteve entre os mais comentados do Twitter na manhã desta sexta-feira, 20, que marca o Dia da Consciência Negra.
AGORA NO CARREFOUR ASSASSINO A BRUTALIDADE POLICIAL pic.twitter.com/ciPMHsEjXO
— tranca-rua (@gograzi) November 20, 2020Em nota, o Carrefour informou que lamenta profundamente o caso, que iniciou rigorosa apuração interna e tomou providências para que os responsáveis sejam punidos legalmente. A rede também chamou o ato de criminoso e anunciou o rompimento do contrato com a empresa de segurança.