13 histórias assombradas brasileiras para conhecer nesta sexta-feira, 13

O folclore brasileiro e o imaginário popular têm muitas lendas, algumas de origem indígena, outras nascidas no meio urbano, que não deixam nada a desejar às assombrações internacionais

Esta sexta-feira será a última de 2020 a cair em um dia 13. O ano todo teve duas sextas-feiras 13, a primeira em março, a segunda, hoje. E, a despeito de todo o infortúnio que marcou o ano, não vão faltar listas do que assistir ou ler para entrar no clima de terror.

Quando estas compilações aparecem, boa parte costuma trazer referências estrangeiras, livros e filmes de fora, que, de fato, têm seu valor. No entanto, o folclore brasileiro e o imaginário popular também trazem consigo muitas lendas, algumas de origem indígena, outras nascidas no meio urbano, que não deixam nada a desejar às assombrações internacionais.

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O POVO separou algumas histórias brasileiras para ajudar quem não abre mão de aproveitar bem a data e fazer um passeio assombrado no reino do insólito. Confira:

A emparedada do Recife (PE)

No Recife do final do século XIX, um rico e odioso comerciante da cidade descobriu que sua única filha havia engravidado de um malandro conhecido nas cercanias. Não obstante, o sujeito também havia se deitado com a esposa do comerciante. Para preservar a honra da família, tentou casar a filha com um primo, mas, ao descobrir a história, este recusou a moça.

O comerciante, possesso, atou pés e mãos da filha a correntes, cobriu-lhe com lençol e, com a ajuda de um comparsa, empurrou a jovem para um buraco aberto em um banheiro no próprio quarto. Ali, mandou pôr tijolos e acimentar, para emparedar a menina viva.

A história acima, uma lenda urbana contada por muita gente no Recife, foi criada pelo escritor Carneiro Vilela e publicada como folhetim nos jornais da época. Acontece que o local e até mesmo o prédio em que se passa existem de verdade. E, conforme a história saiu das páginas para as ruas, começaram a surgir os relatos assombrados no endereço.

Há quem diga que, ao passar pelo sobrado, na rua Nova, no bairro Santo Antônio, escutou gritos abafados. Uma moça pedia socorro. Também há quem diga ter ouvido os sons das correntes com que a jovem foi presa. Por fim, há mesmo quem relate ter ouvido as súplicas e desmaiado. Ao acordar, estava dentro da casa… de frente para uma parede.

Bradador (Sul-Sudeste)

Reza a lenda que nos campos, nos pampas, entre as araucárias do centro-sul do Brasil, vaga uma alma penada chamada Bradador. Ele teria sido um homem odioso em vida, que prejudicou até a própria mãe. Tão cruéis foram suas maldades que a própria terra rejeitou seu cadáver.

Sem lugar onde o corpo descansasse e com os pecados ainda por pagar, a alma foi condenada a vagar pela terra. Tamanho é seu suplício neste estado morto-vivo, que é possível ouvir seus lamentos, seus berros, seus brados - daí o nome, Bradador.

Segundo a estória, para que o amaldiçoado tenha direito ao descanso, ele precisa encontrar sete vezes uma mulher chamada Maria. Porém, por conta de seus gritos, ninguém se aproxima. E ele continua vagando.

Corpo-seco (MG)

Em São Paulo, uma das versões que circula do Corpo-Seco diz que a criatura bebe sangue das vítimas. Quem é mordido, também vira um corpo-seco
Em São Paulo, uma das versões que circula do Corpo-Seco diz que a criatura bebe sangue das vítimas. Quem é mordido, também vira um corpo-seco (Foto: Reprodução/Escola Educação/Pinterest)

Conta a história que havia entre os sete filhos de uma rica família do interior um rapaz boêmio e irascível, que brigava na rua e trazia desordem para casa. Chegou mesmo ao absurdo de montar, na própria mãe, a cela do seu cavalo. Na sua libertinagem, contraiu uma doença desconhecida à época, que o consumiu paulatinamente.

O rapaz ficou trancado em casa. Definhou, emagreceu, depois veio a depressão. E, a despeito da medicina, continuou a piorar. Descarnou tanto que, na cidade, passaram a chamá-lo de “corpo seco”. Ficou em tal estado que a família construiu uma casa isolada, a que somente a mãe tinha acesso, para mantê-lo lá.

E, aqui, há duas versões para o que lhe ocorreu. Uns dizem que, pelo pecado de sevidiar a mãe, nem Deus nem o Diabo o aceitaram após a morte. Ficou, então, preso neste plano, com o corpo seco e frágil que tinha. Outros dizem que nunca houve enterro para o homem e que ele ainda vive na casa. De noite, quando todos dormem, ele sai pelos arrabaldes para passear.

Dizem que arrependeu-se do tratamento que deu à mãe. Por isso, persegue crianças danadas. Também caça bêbados ou briguentos desgarrados pelas ruas de noite. Vivo ou morto, ou morto-vivo, as duas versões concordam que o Corpo-Seco tem hábitos noturnos. Assim como tinha em vida.

Curacanga/Cumacanga (PA/MA)

Em meio à brisa morna das noites de verão entre o Pará e o Maranhão, não foram poucos os que atestaram terem visto uma bola de fogo correr pelos campos. Ali, não é só é combustão: no centro da bola vai a cabeça de uma mulher, cujos cabelos e olhos também são fogo. É a Curacanga, também conhecida por Cumacanga em algumas regiões.

A aparição não só aterroriza todos que têm a desdita de vê-la, como também deixa um rastro de queimado por onde passa. A mulher em chamas, dizem, nem sabe o que se passa. À meia-noite das sextas-feiras, ou em dias de lua cheia, a amaldiçoada deita para dormir, pega no sono e, sem ter consciência, a cabeça separa-se do corpo, pega fogo e vaga por aí.

Em algumas versões, esta azarenta é a sétima filha de uma família que já teve seis filhas. Em outras, é a mulher envolvida com um padre, assim como a Mula Sem Cabeça, cujo pescoço, outra semelhança, é arrematado por chamas. A Curacanga, como a Mula, tem hábitos noturnos. Mas volta logo ao corpo, no primeiro cantar do galo, a tempo de evitar que a infortunada acorde e se encontre sem cabeça no corpo.

Barqueiro do Paraíba (SP)

O município de Jacareí é cortado pelo rio Paraíba, que empresta o nome à região do Vale do Paraíba. Como a localidade está dividida pelo corpo d’água, para chegar ao outro lado era preciso atravessá-lo. Houve, porém, uma época em que não haviam pontes ali, e a travessia era feita de barco. Nestes tempos, surgiu um barqueiro enigmático.

Ele s falava com a pessoa para oferecer a carona. Não mostrava o rosto e estava sempre de costas. Quem subia na embarcação, não era visto novamente. O barqueiro, no entanto, sempre voltava para a margem em busca de ajudar um novo passageiro a chegar do outro lado.

Operação Prato (PA)

No 29 de outubro de 1977, um jovem casal descansava em casa, na ilha do Mosqueiro, em Belém do Pará, quando uma luz verde entrou pela janela. Os dois foram lá e depararam com um objeto oval, suspenso no ar, de frente para eles. A luz paralisou a moça, que estava grávida, deixando-lhe em estado de transe, o corpo entorpecido. Até que ela ensaiou desabar no chão. O marido acudiu a moça e tentou sair dali com ela nos braços.

Ao longo de 1977, a luz verde e o objeto oval voador foram tema de mais de 50 notícias veiculadas nas três publicações paraenses
Ao longo de 1977, a luz verde e o objeto oval voador foram tema de mais de 50 notícias veiculadas nas três publicações paraenses (Foto: Reprodução/operacaoprato.com)

O objeto, então, passou a circundar a casa, com a luz entrando por todas as frestas e, neste momento, afetando de tal modo a mulher que suas veias pareceram intumescer e enegrecer. A gritaria foi tamanha que os vizinhos vieram armados ajudar o casal. Foram ao hospital, terminaram na delegacia.

Um cachorro que estava por perto neste ataque, contaram os vizinhos, foi atingido pela luz. Nunca mais latiu. Em outros pontos de Belém, várias pessoas deram entrada em um hospital após um passamento provocado por uma luz misteriosa emitida por um objeto oval. Eles chegaram com tontura, fraqueza, febre, alguns com queimaduras de primeiro grau.

A história acima poderia estar em uma ficção científica, mas seu lugar foi as páginas noticiosas do jornal Estado do Pará. Além dele, os jornais O Liberal e A Província do Pará também noticiaram o ataque. Aliás, ao longo de 1977, a luz verde e o objeto oval voador foram tema de mais de 50 notícias veiculadas nas três publicações. Os avistamentos foram relatados em vários bairros da Capital paraense e até mesmo no Maranhão.

O pânico tomou conta da cidade e a Prefeitura pediu apoio da ditadura militar. A Aeronáutica assumiu o caso, considerado pelos ufólogos um dos mais importantes no território nacional. A investigação ficou conhecida como Operação Prato e, assim como o ocorrido, terminou cercada de mistérios. Um dos militares mais conhecidos pelo caso, o capitão Uyrangê de Hollanda Lima, aportou na cidade descrente daquilo tudo.

 

Terminou, ele mesmo, tendo visto o objeto não identificado.

O caso do objeto não identificado tomou conta do noticiário local e virou destaque em todo o país
O caso do objeto não identificado tomou conta do noticiário local e virou destaque em todo o país (Foto: Reprodução/operacaoprato.com)

 

Foi no rio Guajará-Mirim, na companhia do sargento João Flávio Costa. Avistaram, nas palavras dele, um "troço enorme", de cerca de 100 metros de comprimento, sobrevoando as águas, a menos de 100 metros da embarcação onde estavam. O objeto tinha o formato de uma bola de futebol americano, isto é, oval. Foi fotografado e filmado pelos militares. A operação toda teve mais de 500 fotos e 16 horas de filmagem.

No entanto, quando Uyrangê de Hollanda Lima encontrou o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comando Aéreo Regional, e relatou o encontrou com o objeto após meses de investigação, o superior tomou uma decisão que intriga, até hoje, os ufólogos: mandou encerrar a operação.

Capelobo (AM/PA/MA)

O corpo parece humano, porém é coberto de longos pelos escuros. Já o rosto é semelhante ao de tamanduá. No meio da testa possui um único olho, como os ciclopes. Em algumas versões, tem apenas uma perna, em outras, é bípede e tem cascos nas patas. Ele é notívago, mas não precisa da luz da lua para a transformação.

A criatura é temida por caçadores e indígenas na região amazônica, onde costuma aterrorizar as noites. Quando encontra a vítima, dá um abraço mortal em que esmaga o crânio. Com o caminho livre, desce seu focinho até a massa encefálica e suga tudo. Quando não encontra um homem, satisfaz-se com um filho de cachorro ou de gato.

A lenda guarda algumas semelhanças com o lobisomem, porém é genuinamente brasileira. O nome dele é Capelobo, o que, alguns apontam, pode ter origem no substantivo português “lobo” e o termo “capê”, possivelmente indígena, que significaria “torto, tortuoso”. Para matá-lo, não é necessário uma bala de prata, mas um ferimento fulminante no umbigo.

Procissão das Almas (MG)

Reza a lenda, na cidade de Mariana vivia uma mulher de língua ferina que passava o dia na janela de casa dando conta da vida alheia. Até que certa feita, noite já alta, ela teria ouvido o lamento de um procissão. Estranhou. Àquela hora, todos dormiam. A igreja não havia tocado o sino. Ainda assim, continuou na janela e observou o grupo de pessoas, cobertas dos pés à cabeça em tecidos brancos, todas levando nas mãos uma vela acesa.

À frente do cortejo levavam uma cruz negra pregueada de panos da mesma cor. No centro, logo atrás, a própria Morte ia com a foice. Dado momento, uma das caminhantes achegou-se à janela da curiosa, e disse-lhe: “Mulher, a noite é dos mortos. Guarde esta vela para mim”. A seguir, outra participante aproximou-se, e, como se soubesse da fama da outra, falou: “Mulher, guarde a sua língua, amanhã estaremos juntos em outras paragens”.

A mulher, feliz pelo presente inesperado, foi dormir com a vela ao lado da cama. Dia seguinte, quando acordou, em vez de vela havia ali o osso pequeno de uma criança. Foi tamanho o susto que desmaiou. Chegaram a acudir a fofoqueira, mas estava morta. 

Labatut (CE/RN)

“Escuta…ele vem na ventania que já se aproxima rugindo! O vento geme longe… ele vem…Ao sair da lua entrará na cidade como um cão danado, devorando tudo que encontrar: homens, mulheres e meninos!…Ai do que cair nas suas mãos, porque jamais verá os seus queridos entes: irá dormir eternamente nas suas entranhas insaciáveis, cheias de fogo!”, escreveu o poeta potiguar José Martins de Vasconcelos.

A criatura medonha a que se refere, segundo contam, vive no fim do mundo, que ninguém sabe bem onde é, mas costuma aparecer é nos sertões de Ceará e do Rio Grande do Norte. É o Labatut, um monstro gigante de patas redondas, cabelos revoltos, mãos compridas e pelos ásperos por todo o copo. No rosto, destacam-se as presas sobressalentes, que ficam para fora da boca, e o olho único no meio da testa.

O bicho, como todos os outros, tem hábitos noturnos. Percorre as cidades em busca de comida quando a lua está no céu, por isso, como escreveu Martins de Vasconcelos, é preciso cuidar do silêncio: “O sair da lua, ele, que anda ligeiro, entrará pelas ruas num trote estugada, pairando às portas para ouvir quem fala, quem canta, quem assobia e quem ressonar alto e zás! Devorar!”

 

Mapinguari (Acre)

Estátua do Mapinguari no Parque de Paragominas, no Pará
Estátua do Mapinguari no Parque de Paragominas, no Pará (Foto: Reprodução/Luana Chagas)

O Mapinguari é uma existência monstruosa que vive na floresta amazônica. Tem mais de 2 metros de altura, seu corpo é coberto de pelos vermelhos, na cabeça possui um grande olho. Isso porque sua boca está no meio da barriga: uma verdadeira bocarra, repleta de dentes afiados. Seus braços longos são acompanhados de poderosas garras afiadas, que utilizada para matar qualquer humano ou outra criatura que cruze seu caminho na mata.

O monstrengo, aliás, possui algumas habilidades manuais. Para se defender, costuma utilizar cascos de tartaruga, que faz as vezes de armadura. Diferente dos outros monstros da lista, o Mapinguari caça de dia e dorme de noite. Sua passagem também não é nada discreta, ele costuma rugir e derrubar árvores por onde passa. Certamente, não é o tipo de criatura que se quer encontrar em uma visita à Amazônia.

Pisadeira (Sudeste)

A Pisadeira é a última coisa que você quer ver ao acordar no meio da noite. Porém, é justamente assim que ela aparece. Alta e magra, de unhas compridas em dedos longos, tem nariz pontudo, queixo largo e assustadores olhos vermelhos, que podem ser entrevistos em meio a seus desgrenhados cabelos brancos.

A Pisadeira costuma instalar-se nos telhados das casas escolhidas para observar o movimento. Suas vítimas preferidas são aquelas que costumam deitar logo após o jantar. Quando o incauto estende-se na cama, a Pisadeira desce do alto direto sobre o sonolento e afunda os pés em seu peito. A vítima desperta, porém, em estado de paralisia, não consegue se mexer.

Consciente, a presa da criatura maligna vê e sente a Pisadeira e tudo que esta lhe infligir. Mas, por não conseguir mexer-se, nada pode fazer.

Ahó Ahó (RS)

A comida preferida do Ahó Ahó é gente. Aliás, dos Ahós Ahós, pois não se trata de uma única criatura, mas de uma espécie que vive em bando, embora cace sozinha. O nome, por sinal, vem do modo como eles comunicavam-se, com gritos de “ahó, ahó”. A criatura é monstruosa: o tronco e os olhos parecem de ovelhas, mas a cauda é de réptil. As patas têm escamas e presas afiadas e lembra um pouco o formato das aves. Para completar, tem chifres e, contam algumas versões, solta fumaça pela boca, que é repleta de dentes cortantes.

A desdita da espécie veio desde o berço: o Ahó Ahó seria o sétimo filho da índia Kerana com o espírito maligno Tau. Como a relação era amaldiçoada, todos os filhos do casal nasceram monstros. O Ahó Ahó viveu no mato, onde reproduziu e aterrorizou guaranis e jesuítas. Ao encontrá-lo, não adianta lutar. A única solução para escapar com vida é subir em uma palmeira. E torcer para que tenha uma palmeira por perto.

 

A lenda do Ahó Ahó extrapola os limites nacionais e é conhecida em países que os guarani estão presentes, como o Paraguai e a Bolívia
A lenda do Ahó Ahó extrapola os limites nacionais e é conhecida em países que os guarani estão presentes, como o Paraguai e a Bolívia (Foto: Reprodução/Jorge Bernard)

O corta-bundas (CE)

Esse não é lenda. Ocorreu entre 1984 e 1987, no bairro José Walter, em Fortaleza. Evandro Oliveira da Silva, 26, aterrorizou a região pelo modus operandi e pela prática insólita: de noite, ele invadia as casas e, discretamente, procurava os quartos onde dormiam mulheres ou crianças. Ele não roubava nem tentava matar. Quando encontrava a vítima, talhava com uma lâmina um corte profundo nas nádegas. Em depoimento, negou interesse sexual - seu prazer era apenas talhar um corte profundo nas nádegas da vítima. Tinha, no entanto, um preferência: atacar esposas que dormiam ao lado dos maridos. Durante os anos de atuação, dezenas de ataques foram atribuídos ao Corta-Bundas, mas o criminoso, que sempre reconheceu a culpa, assumiu apenas dez. Um dia foi reconhecido por uma vítima, que acionou a polícia. O homem foi preso em 1987 e morreu assassinado no antigo presídio Instituto Professor Olavo Oliveira.


Filmes nacionais para a sexta-feira 13

Em 2020, o Brasil perdeu José Mojica Marins, o Zé do Caixão, um dos pais do terror nacional e provavelmente o mais conhecido entre eles. Sua obra, algo underground, possui uma importância ímpar na difusão do gênero pelo País. Para esta sexta-feira 13, a última do ano, é certamente uma boa pedida um filme do Zé do Caixão.

Porém, além dele, a produção nacional é prolífica em outros gêneros assemelhados, como o suspense, o horror e mesmo o subgênero gore. Separamos uma lista para você:

À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964, dir. José Mojica Marins)

Filme "À Meia-Noite Levaria Sua Alma", de José Mojica Morins
Filme "À Meia-Noite Levaria Sua Alma", de José Mojica Morins (Foto: Divulgação)

O cruel coveiro Zé do Caixão é detestado pelos moradores da cidade em que vive. Tem uma única obsessão: ter um filho perfeito. Contudo, sua esposa não consegue engravidar. O homem, então, estupra a esposa do seu melhor amigo para tentar engravidá-la. Revoltada, a mulher jura cometer suicídio e voltar do mundo dos mortos para infernizar o coveiro.

O Lobo Atrás da Porta (2013, dir. Fernando Coimbra)

Filme "O Lobo Atrás da Porta", de Fernando Coimbra
Filme "O Lobo Atrás da Porta", de Fernando Coimbra (Foto: Divulgação)

Um dos melhores suspenses do Brasil nos últimos anos, o filme não tem monstros, espíritos ou um serial killer. Aqui, a perversidade é completamente humana. Baseado em fatos reais, a história acompanha Rosa, uma mulher investigada pelo sumiço de uma criança filha do casal Bernardo e Sylvia. O trio vai parar na delegacia, e o delegado começa a descobrir o que está por trás do caso.

O Animal Cordial (2018, dir. Gabriela Amaral)

Filme "O Animal Cordial", de Gabriela Amaral
Filme "O Animal Cordial", de Gabriela Amaral (Foto: Divulgação)

Uma noite, o restaurante de Inácio é invadido por ladrões enquanto funcionários e clientes ainda estão lá. A noite é convertida em um inferno, mas não somente por causa dos ladrões. O filme, um misto de suspense e horror, trabalha basicamente com o humano. E tudo que somos capazes de fazer em situações extremas.

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