Jair Bolsonaro realiza transmissão ao vivo para falar sobre o coronavírus

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15:13 | Mar. 18, 2020

Por: Redação O POVO
Jair Bolsonaro (foto: Reprodução/Youtube/TV Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro e ministros estão realizando nesta quarta-feira, 18, transmissão ao vivo de coletiva de imprensa para falar sobre o coronavírus.

Na ocasião, Paulo Guedes, ministro da economia, chamou atenção para o impacto da quarentena para os trabalhadores informais. “Não é só o restaurante, é o bar da esquina. Esse pessoal todo sofre”, disse.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, falou sobre o fechamento temporário de fronteiras com outros países. “O termo foi tratado e está em avaliação no Governo Federal”, declarou.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), afirmando que não há “nenhuma comunidade indígena ou quilombola que não tenha o SUS”. Na ocasião ele também falou sobre a produção de kits para testagem do coronavírus. "A gente sabe que tem muitos casos acontecendo em paralelo que não estão nas estatísticas [...] Devemos chegar a 1 milhão de kits. Vamos abrir agora para outras estruturas poderem produzir também”, disse.

Durante o momento Bolsonaro classificou novamente a pandemia de coronavírus como “histeria”, afirmando que já houve problemas mais graves no passado que não tiveram a mesma comoção da mídia brasileira. “O momento é de união, reflexão e de buscar soluções”, declarou.

“A verdade está aí, é grave, mas não podemos entrar no campo da histeria. Esse sempre foi meu pensamento, meu papel como chefe de estado: levar paz e tranquilidade a todos, sem deixar de me preocupar com as consequências do que estava se aproximando. É grave, é preocupante, mas não chega ao campo da histeria da comoção nacional. E é dessa forma que nós encaramos essa questão”, afirmou.

Indagado sobre a aparição pública para apoiadores no domingo, 15, quando tocou na mão de alguns e pegou em celulares, Bolsonaro afirmou que não está infectado, e pediu que as pessoas não se surpreendessem se ele aparecer em um metrô lotado ou em um ônibus nos próximos dias.

“Quando eu fui domingo, na rampa desse prédio, eu não estava infectado, pelo contrário, já tinha um parecer dando como negativo.[...] Eu, como chefe do executivo, tenho que estar a frente, junto com meu povo. Não se surpreenda se você me ver nos próximos dias entrando em um metrô lotado em São Paulo, numa barcaça na travessia Rio-Niterói, ou em um ônibus em Belo Horizonte. E longe de demagogia ou populismo, é uma demonstração que estou ao lado do povo. É um exemplo que sempre dei dentro da minha vida como soldado do exército”, falou.

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