Loló e cocaína não curam coronavírus; boato nas redes sociais é fake news
Além de ineficazes contra o novo vírus, substâncias que estão sendo indicadas em redes sociais são prejudiciais à saúdeMuitas fakes news sobre o coronavírus estão se disseminando ainda mais rápido do que a doença nas redes sociais. O portal Metrópoles, de Brasília, cita duas das mais perigosas, que associam a cura do novo coronavírus, ou a prevenção, ao uso de loló ou de cocaína.
O loló é uma mistura de éter e clorofórmio proibida por seu potencial de intoxicação. Já a cocaína é uma droga obtida a partir da folha de coca, também é proibida e seu uso pode levar ao vício e à morte. “Não há remédio para o coronavírus, da mesma maneira que não existe remédio para gripe”, esclareceu ao veículo o infectologista David Urbaez, da rede Exame/Dasa.
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Em fevereiro deste ano, foliões, frequentadores e moradores de áreas onde o Pré-Carnaval oficial de Fortaleza aconteceu, denunciaram ao O POVO o uso frequente e "escancarado" do loló durante festas. Além da intoxicação, o uso também pode desenvolver sérios transtornos cardíacos e o potencial de que a droga cause danos hepáticos chega a ser "maior que o das bebidas alcoólicas", segundo a professora de farmacognosia Mary Anne, da Universidade Federal do Ceará (UFC).