Inep afirma que já finalizou as correções de notas no Enem

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou em nota nesta segunda-feira, 20, que os cerca de 6 mil candidatos que tiveram suas notas prejudicadas devem receber a atualização ainda hoje. A falha teria ocorrido em uma das máquinas da gráfica Valid Soluções S.A, responsável pela diagramação, manuseio, embalagem, rotulagem e entrega aos Correios dos cadernos de provas. Por conta do erro, a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será prorrogada até domingo.

O erro teria ocorrido no momento de envelopar as provas e os gabaritos correspondentes. Devido a uma falha na máquina responsável pelo procedimento, algumas provas foram anexadas com o gabarito trocado. O problema inicialmente havia sido relatado apenas no segundo dia de provas (Ciências da Natureza e Matemática), mas, no domingo, 19, o Ministério da Educação (MEC) confirmou que provas do primeiro dia também poderiam ter sofrido alguma alteração e que passariam a integrar o escopo de revisão do Inep.

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou em um pronunciamento no perfil oficial do órgão no Instagram na noite de hoje que foram revisados todos os casos que foram solicitados. “Nós analisamos todas as circunstâncias, olhamos todas as situações em que poderia haver algum tipo de modificação de nota”, declarou. No mesmo pronunciamento foi informado que a maioria dos casos ocorreu nas cidades de Alagoinhas (BA), Viçosa (MG), Ituiutaba (MG) e Iturama (MG).

Na noite do dia 18 de janeiro, o Inep havia criado um canal de comunicação com os participantes do Enem 2019 que desejassem reivindicar revisão de suas notas. Os interessados deveriam encaminhar um e-mail, contendo nome completo e CPF para o endereço enem2019@inep.gov.br até às 10 horas da manhã desta segunda-feira, 20, e que cada solicitação passaria por análise individualmente. Porém muitos candidatos seguem comentando nas redes sociais do Inep que suas notas não sofreram nenhuma alteração. Outros alunos afirmam que não tiveram meios para solicitar a análise e pedem um prazo maior. O Inep não se pronunciou sobre esses pedidos.