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Filho de deputada Flordelis diz que a mãe e irmãs estão envolvidas na morte do pai

A investigação está em curso na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG)
14:14 | Jun. 21, 2019
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>> Entenda o caso Flordelis: perguntas e respostas sobre a morte do pastor Anderson

Um dos filhos da deputada federal Flordelis, que não teve identidade revelada, aponta ela e outras três irmãs como possíveis envolvidas na morte do pai, o pastor Anderson do Carmo. A informação é da TV Globo.

O assassinato ocorreu no último domingo, 16, no portão de casa, em Niterói, Rio de Janeiro, quando Anderson voltava com a esposa de uma confraternização. A investigação está em curso na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).

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Na versão da deputada, o veículo dirigido por Anderson estava sendo perseguido por duas motos. No depoimento, o filho também teria dito que as quatro colocavam remédio na comida de Anderson. Esse seria a causa de seus problemas de saúde.

Ainda de acordo com a emissora, o rapaz teria afirmado que a deputada chegou a dizer que "a hora do pai estava chegando". Além disso, sustenta que uma das irmãs ofereceu ao irmão mais novo, Lucas, R$ 10 mil para matar o pai.

Em depoimento, também disse que, após o crime, sua namorada teria entregado o celular de Anderson para a mãe. Flordelis ainda não se pronunciou sobre as acusações.

Atualizações

A Polícia Civil está em busca dos aparelhos celulares de Anderson e de Flávio dos Santos Rodrigues, 38, que confessou participação na morte do pai. Eles já foram requisitados, mas estão desaparecidos. A esposa de Anderson diz não ter conhecimento de onde o celular do marido está.

A Delegacia Especializada de Niterói e São Gonçalo encontrou um edredom com manchas de sangue em um dos quartos da casa do pastor. O fato ocorreu em vistoria na última terça, 18, quando os policiais também constataram que objetos foram queimados no quintal, pouco antes da chegada dos agentes.

No dia anterior, homens da Delegacia de Homicídios da cidade encontraram, no armário de Flávio, uma arma que teria sido utilizada no crime.

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Além dele, o irmão Lucas, de 18 anos, foi preso temporariamente e responde pela morte de Anderson. O mais novo nega participação. Este já estava internado no Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), onde cumpria pena por crime de tráfico.

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