Diferenças diminuem, mas mulheres ainda trabalham mais em casa

Pesquisa do IBGE mostra que os homens têm executado mais afazeres domésticos, mas é das mulheres a maior responsabilidade

Outras Formas de Trabalho é o tema da pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O material, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), traz dados sobre a realização de afazeres domésticos, trabalho voluntário, cuidado de pessoas e produção para o próprio consumo em 2018.

Mulheres ainda trabalham mais do que os homens em casa e pessoas ocupadas (que trabalham) compõem a maior taxa quando fala-se em realização de cuidados com moradores da residência (com filhos).

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No Brasil, 85,6% das pessoas costumam preparar ou servir alimentos, limpar e arrumar a casa ou fazer pequenos reparos de manutenção no domicílio. Entre os homens essa porcentagem é de 78,2%, enquanto entre as mulheres é de 92,2%. Comparado a 2016, primeiro ano da amostragem, o aumento na taxa que envolve ambos os sexos nas tarefas de casa foi de 4,3%. Se analisados separadamente, os mesmo indicativos para homem e mulher são diferentes: cresceu o total de homens (era de 71,9% há dois anos) e diminuiu o de mulheres (era de 89,8%).

Apesar da mudança numérica, mulheres ainda estão à frente dos homens na maioria dos afazeres, exceto na realização de reparos no domicílio, automóvel e eletrodomésticos. Percentual feminino de 30,6% e masculino de 59,2%. As maiores diferenças são em relação a preparar ou servir alimentos, arrumar a mesa e louça; e cuidar da limpeza de roupas e sapatos. Entretanto, quando consideramos o homem que mora sozinho, a taxa de realização dos afazeres tende a ser bem próxima à das mulheres.

Ceará

O Ceará tem a maior diferença entre homens ocupados e não ocupados formalmente que executam tarefas no domicílio. Enquanto 76,9% dos ocupados o fazem, apenas 59% dos não ocupados costumam cozinhar, limpar e organizar. De forma geral, os cuidados de pessoas no domicílio tem maior participação de mulheres em todos os tipos de cuidado, que derivam entre auxiliar atividades educacionais e transportar ou acompanhar a consultas médicas.

Trabalho voluntário, outra categoria analisada, é realidade para apenas 4,3% dos brasileiros, sendo 3,4% de homens e 5% de mulheres. Enquanto a produção de bens para o próprio consumo tem marca de 7,7% da população do País. No Ceará, esse percentual é de 10,8%, maior entre homens (13,8%) do que entre as mulheres (8%). Os indicadores se referem às pessoas de 14 anos ou mais de idade, independente da situação na ocupação.

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