Viúva de Marielle, Mônica Benício questiona "resposta mais urgente" sobre mandantes do crime

Marielle e Anderson foram executados na noite de 14 de março de 2018, após sair de um evento na Lapa, no Rio de Janeiro

10:36 | Mar. 12, 2019

Por: Redação O POVO Online
FORTALEZA, CE, BRASIL, 18-12-2018: Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, concede entrevista no gabnete do deputado Renato Roseno (PSOL-CE) (Foto: Júlio Caesar/O POVO) (foto: Júlio Caesar)

Dois homens foram presos na manhã desta terça-feira, 12, suspeitos de executar a vereadora Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes. A arquiteta e defensora dos direitos humanos, Mônica Benício, viúva de Marielle, parabenizou a equipe envolvida na prisão dos suspeitos e questionou a investigação sobre quem mandou matar a vereadora.

"Parabéns às promotoras, e a todos os envolvidos. Espero poder ter acesso aos detalhes para que sinta segurança nesse resultado. Mas ainda falta a resposta mais urgente e necessária de todas: quem mandou matar Marielle?", questinou em publicação no Twitter. "Espero não ter que aguardar mais um ano para saber".

O PM aposentado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz foram presos nesta madrugada. Ronnie Lessa foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como o autor dos 13 disparos que atingiram o carro onde estava a vereadora Marielle. Élcio Queiroz teria atuado como motorista do veículo onde estava Ronnie. São realizados 34 mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos.

Parabéns às promotoras, e a todos os envolvidos. Espero poder ter acesso aos detalhes para que sinta segurança nesse resultado. Mas ainda falta a resposta mais urgente e necessária de todas: QUEM MANDOU MATAR Marielle? Espero não ter que aguardar mais um ano para saber.

— Monica Benicio (@monica_benicio) 12 de março de 2019

Marielle e Anderson foram executados na noite de 14 de março de 2018, quando o carro onde estavam, com uma assessora parlamentar que sobreviveu ao atentado, parou em um sinal no cruzamento das ruas Joaquim Palhares, Estácio de Sá e João Paulo I, no Rio de Janeiro. Antes do assassinato, a vereadora participou de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", na Lapa.