Atirador de Campinas cita chacina do Forró do Gago, em Fortaleza, em diário apreendido pela Polícia

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A Polícia Civil de São Paulo fez buscas na casa de Euler Grandolpho, homem responsável pelos tiros que mataram quatro pessoas dentro de uma igreja na tarde de terça-feira, 11, em Campinas. Após o crime, ele cometeu suicídio. Os agentes apreenderam um caderno no qual o atirador mantinha anotações diárias sobre sua vida. Em uma das passagens, do dia 31 de janeiro deste ano, Euler cita a chacina que vitimou 14 pessoas no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, e o massacre do Realengo, no Rio de Janeiro.

[SAIBAMAIS]"Passei com o meu cão em frente uma construção ao lado de uma casa q os moradores tem uma veterinária e uma delas gritou com 'as paredes': 'e aí Ceará', sobre o massacre ocorrido dias atrás. Ok. Hj, 31/01/18 passei por lá e falei alto com o celular desligado na orelha E AÍ REALENGO", escreveu. A passagem foi divulgada pelo portal UOL. Outras partes do diário são desconexas, mencionando fatos sem contexto prévio. 

A chacina de Cajazeiras aconteceu no dia 27 de janeiro deste ano, quando grupo de criminosos entrou em uma festa na casa de show no Forró do Gago atirando nos presentes. O número de vítimas chegou a 14, entre homens e mulheres. O massacre que Euler cita do Realengo aconteceu em 2011, quando o ex-aluno Wellington Menezes entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira e atirou contra estudantes. Onze pessoas morreram. 

A busca pela elucidação do caso ficará a cargo do setor de investigação de homicídios da Polícia de São Paulo. Além do diário, dois computadores, um tablet, dois gravadores e outros objetos pessoas foram apreendidos. 

 

Redação O POVO Online