Burger King usa críticas de haters em campanha em prol da tolerância e da diversidade
No vídeo, a marca usou como estratégia o "marketing reverso" e deu voz ao seus haters[FOTO1]
O Burger King lançou nesta quinta-feira, 8, nas redes sociais, a campanha "Opiniões são sempre bem-vindas, preconceito não". A rede de fast-food tem objetivo de conscientizar seus consumidores de que preconceito não é opinião.
Para consolidar o tema, a marca usou como estratégia o "marketing reverso" e deu voz ao seus haters ("odiadores", em tradução livre). De acordo com Ariel Grunkraut, diretor de marketing e vendas do Burger King Brasil, a rede entende que tem papel importante de conscientização.
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Assine"Este é um assunto sério e que, infelizmente, ainda precisa ser conversado. Por isso, não medimos esforços para mostrar que todos são bem-vindos e entendemos que cada um tem uma opinião diferente. Aceitamos críticas, mas não aceitamos nenhuma forma de preconceito”, diz Ariel.
Pesquisa Ibope Inteligência aponta que sete em cada dez brasileiros já fizeram comentários preconceituosos. Segundo o levantamento, dos 83% que se declaram não preconceituosos, 72% já fizeram algum comentário ofensivo. Para Ariel Grunkraut, esses números reforçam o objetivo da campanha do BK. Esta é a primeira vez que a rede se utiliza desse recurso de marketing reverso no Brasil.
No vídeo, criado pela DAVID SP, aparecem posts críticos de consumidores, enfatizando que se trata de opiniões. Em seguida, frases preconceituosas, que foram selecionadas. O comercial encerra com o tema: “Opiniões são sempre bem-vindas. Preconceito, não.”
“Entendemos que uma das piores formas de preconceito é aquela disfarçada de opinião. E para chamar a atenção a isso, trouxemos opiniões negativas da marca comparados a comentários preconceituosos que circulam nas redes sociais. O Burger King não tem medo de dar a cara a tapa, principalmente, se for em prol da tolerância e da diversidade”, diz Rafael Donato, da VP de criação da DAVID SP.
Para propagar o vídeo, a marca conta com a parceria de três ONGs: AZMina, instituição que produz conteúdo sobre a luta das mulheres; CEERT, instituição voltada para a promoção da igualdade de raça e de gênero; e a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT).
Confira vídeo
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Redação O POVO Online
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