Voluntários que combatem fogo em Chapada dos Veadeiros precisam de R$ 170 mil
O valor será destinado para a compra de equipamentos de combate ao fogo, de proteção, para custear gasolina e alimentos para os brigadistas[FOTO1]
O colaborador da ação coletiva da sociedade civil Rede Contra Fogo, Hamilton Sá, afirmou, em entrevista ao O POVO Online, que o incêndio, que se iniciou no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no dia 17, e se espalhou para o entorno da região, continua a ganhar maiores proporções. No combate às chamas, estão sendo utilizados quatro aviões e dois helicópteros.
O colaborador informa que até agora foram arrecadados, aproximadamente, R$ 40 mil dos R$ 170 mil estabelecidos como meta. O valor será destinado para a compra de equipamentos de combate ao fogo, de proteção, para custear gasolina e alimentos para os brigadistas. “Vamos aceitar doações diretas, o que for preciso para que a gente consiga controlar essas situações”, afirma.
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Pelo Facebook, o coletivo especificou itens que precisa que sejam doados. "A sociedade civil convoca a população de Brasília a ajudar os animais silvestres que estão tentando sobreviver às queimadas", diz o comunicado.
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Embora não haja vítimas do incêndio, uma família, segundo informações do colaborador, perdeu parte dos móveis do sítio em que moram. A estrutura do imóvel ficou comprometida.
A Rede Contra Fogo combate as chamas de forma conjunta. Com ela, integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), o Grupo Ambientalista do Torto (GAT), o Corpo de Bombeiros de Goiás e do Distrito Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Prefeitura de Alto Paraíso.
Atual conjuntura
Para Sá, o momento político do País, com a forte atuação da bancada ruralista no Congresso, faz com que o caso se torne passível de investigação. “Tem as pessoas que buscam o bem comum e pessoas que estão em defesa do agronegócio. Eu acho que os órgãos públicos devem abrir investigação sobre o que está acontecendo e a gente tem que trabalhar de forma colaborativa, poder publico e sociedade civil, para que a gente saiba lidar com essas questões”.
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