Morre Max Nunes, pioneiro do humor no rádio e na TV

O humorista, que estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, devido a complicações, após fraturar a tíbia, morreu aos 92 anos

16:22 | Jun. 11, 2014

Morreu nesta quarta-feira, 11, no Rio, aos 92 anos, o humorista Max Nunes, um dos mais destacados redatores de programas de humor do rádio e da televisão brasileiros. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, devido a complicações, após sofrer uma queda e fraturar a tíbia.

Médico cardiologista, formado pela então Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, o carioca Max Newton Figueiredo Pereira Nunes largou a profissão para se dedicar ao humor. Na década de 1950, foi o criador do programa de maior sucesso do gênero da Rádio Nacional do Rio, o Balança mas não cai. Eram dele os textos dos inesquecíveis personagens Primo Rico, interpretado por Paulo Gracindo, e Primo Pobre, vivido por Brandão Filho.

No final da década de 1960, o Balança mas não cai ganhou versão na TV Globo, tendo Max Nunes como redator. Ainda na TV, Nunes escreveu textos para os programas de Jô Soares, criando personagens interpretados pelo humorista, como o Capitão Gay. A parceria entre ele e Jô Soares durou mais de 30 anos.

Max Nunes também foi letrista de canções populares, como a marcha carnavalesca Bandeira Branca (1970). O humorista era pai das atrizes Bia Nunes e Maria Cristina Nunes.

O corpo de Max Nunes será velado nesta quinta-feira, 12, a partir das 8h no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio. O enterro está marcado para o meio-dia.

 

Agência Brasil