Praia do Futuro registra pouca movimentação no Dia das Mães

O fluxo já era esperado por profissionais dos estabelecimentos

13:07 | Mai. 09, 2021

Por: Lara Montezuma
Durante a semana, barracas de praia funcionam das 10 às 16 horas. (foto: Aurélio Alves)

Após o tempo nublado na manhã de ontem, Fortaleza amanheceu ensolarada neste domingo, 9, quando se comemora o Dia das Mães. A data também marca o primeiro fim de semana de funcionamento das barracas de praia após a liberação de decreto válido desde o dia 3 de maio, renovado pelo governador Camilo Santana (PT) na última sexta, 7.

De acordo com as medidas anunciadas, os estabelecimentos podem funcionar aos sábados e domingos com limitação de 40% da capacidade, das 10 às 15 horas. A decisão realizada em conjunto com o Comitê Estadual de Enfrentamento a Covid-19 determina que os banhos de mar estão liberados, mas o uso de piscinas e parques aquáticos continuam suspensos. Durante a semana, as barracas funcionam das 10 às 16 horas, conforme decreto publicado no dia 24 de abril.

As barracas da Praia do Futuro registraram pouco movimento no período da manhã. Apesar da presença de algumas pessoas na faixa de areia, o fluxo estava baixo em relação aos outros dias. De acordo com o supervisor de atendimento da barraca Crocobeach, o movimento está dentro do esperado. “Nossa expectativa não é que o movimento seja tão grande, não é o que nós queremos. Nós queremos trabalhar dentro da limitação imposta pelo decreto”, informa.


Para Caíque, o melhor para os estabelecimentos é que o funcionamento aconteça com poucos clientes, sem o risco de aglomeração, para que o setor não volte a fechar. “Estamos trabalhando para atender todo mundo dentro das especificações do governo. A expectativa tem que ser otimista, que todo mundo vai ser vacinado e a gente vai superar essa crise que estamos vivendo”, explica.

Já para o diretor da Associação de Barraqueiros e proprietário da barraca América do Sol, Flávio Costa, o horário limitado deve ser repensado. Ele afirma que a praia tem três públicos distintos: os que vão mais cedo, geralmente as famílias com crianças; aqueles que chegam após o horário de almoço e, por fim, as pessoas que passam o dia inteiro no local. “Junta todo esse público de 10 às 15 horas, o que aglomera mais”, opina.

Flávio afirma que o setor foi muito penalizado durante o período de isolamento social e que a categoria tem facilidade para praticar medidas de segurança, como o distanciamento de clientes. Apesar da baixa movimentação no domingo, o profissional afirma que a situação irá melhorar na próxima semana. “O horizonte é sempre de melhora”, afirma.

Lazer

Sem ir à praia há mais de um ano, a empresária Paula Toledo decidiu comemorar o Dia das Mães com a filha de apenas seis meses em um momento de descanso. “Meu presente foi vir à praia com a minha filha”, conta. Segundo Paula, o espaço está sendo respeitado e o fluxo está tranquilo.

O mesmo aconteceu com a vendedora Kelly Lopes, que passou cinco meses sem pisar na areia. Ela decidiu, então, aproveitar o domingo na praia. “Estou amando, estou me sentindo no céu. Graças a Deus está tranquilo, eu achava que ia lotar”, comenta. Kelly chegou duas horas antes do horário de funcionamento e disse que não sabia das restrições.

Com informações da repórter Irna Cavalcante