Beberibe, destino comum durante o Carnaval, tem pouca movimentação neste sábado, 13

Órgãos de municípios utilizam barreiras sanitárias para impedir aglomerações

17:00 | Fev. 13, 2021

Por: Lara Montezuma
Fiscalização em barreira sanitária na CE-040. (foto: Fábio Lima)

Este sábado, 13, é o segundo dia de vigência do decreto estadual para o período que seria de Carnaval. Alguns dos principais destinos entre os cearenses durante o período carnavalesco, como a praia de Morro Branco, em Beberibe, registraram queda no número de pessoas por conta da implementação de barreiras sanitárias. Na CE-040, que dá acesso ao Litoral Leste do Estado, o movimento foi tranquilo durante a tarde deste sábado, apesar de uma pequena lentidão na saída de Fortaleza.

De acordo com a assessora técnica da Secretaria de Saúde de Beberibe, Yonara Batista, foram acionadas barreiras sanitárias em seis pontos do município, entre eles estão a entrada de Sucatinga e a Praia do Uruaú. Só é permitida a entrada de quem já tinha pré-reserva em hotel ou casa de aluguel, além dos moradores. “Até o momento a gente está dando as orientações do decreto, das medidas de saúde, e está tudo tranquilo”, conta Yonara. As barreiras continuarão até a quarta-feira, 17.

Já em Morro Branco, uma das praias mais conhecidas de Beberibe, as barracas estão seguindo o decreto e fechando às 15 horas. Os funcionários dos estabelecimentos relatam dificuldade pela falta de movimentação. O gerente de barraca de praia, Márcio Silva, de 42 anos, torce para o fim da pandemia para retomar o comércio. “Espero que essa onda passe. A saúde está em primeiro lugar. Infelizmente, a doença está ai e temos que nos precaver. Para o comércio está muito difícil, essa época de Carnaval é a época que fazemos o nosso pé de meia”, desabafa.

A vendedora Magda Pereira, de 48 anos, vende pastel há 23 anos e obtém a renda unicamente pela sua barraquinha. De acordo com Magda, ela chegava a vender 2 mil pastéis por dia no Carnaval, ao contrário deste sábado, 13, no qual Magda não teve clientes. “Eu sei que a pandemia existe, mas acho que precisa de jogo de cintura para fazer as medidas”, afirma. (com informações do repórter Gabriel Borges.)