Solidariedade expulsa vereador que "articulou motim" em Sobral

Segundo nota assinada pelos comandos nacional e regional do partido, a conduta do vereador foi "inadmissível" e a decisão tem caráter "irrevogável"

Em nota assinada pelos presidentes nacional e regional do partido, o Solidariedade expulsou nesta sexta-feira, 21, o vereador Sargento Ailton, acusado de ter articulado motim de policiais em Sobral que terminou em confronto com o senador licenciado Cid Gomes (PDT) na última quarta-feira, 19.

“Essa decisão, tomada em conjunto com o deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), e o presidente estadual do partido, deputado federal Genecias Noronha (CE), vem mostrar que não compactuamos com ações que violentem e agridem a democracia”, diz a nota. Ailton é conhecido como liderança da PM e do presidente Jair Bolsonaro em Sobral.

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Segundo o documento, a conduta do vereador foi “inadmissível” e a decisão tem caráter “irrevogável”. Continuaremos trabalhando para que a paz volte a reinar no Ceará e reiteramos que não admitimos que um de nossos militantes participe desse tipo de balbúrdia que atinge diretamente a população”, afirma.

O Solidariedade reafirma ainda manter “sólidas bases democráticas e não permitir que seus filiados tomem frente de ações que podem prejudicar a população”. Segundo a nota, é “inadmissível que um membro de nosso partido participe de ações que obriguem comerciantes a fecharem suas portas e que acabe com um senador da República baleado”.

Veja íntegra da nota do Solidariedade:

A direção nacional do Solidariedade, junto do diretório estadual do partido no Ceará, vêm a público anunciar a expulsão do vereador Sargento Ailton do partido. O parlamentar foi flagrado como um dos líderes do motim de policiais que causaram o confronto e baleou o senador Cid Gomes.

Essa decisão, tomada em conjunto com o deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, e o presidente estadual do partido, deputado federal Genecias Noronha, vem mostrar que não compactuamos com ações que violentem e agridem a democracia.

O Solidariedade mantem sólidas bases democráticas e não permite que seus filiados tomem frente de ações que podem prejudicar a população. É inadmissível que um membro de nosso partido participe de ações que obriguem comerciantes fecharem suas portas e que acabe em um senador da República baleado.

Reiteramos que nosso compromisso sempre foi com a paz e o progresso do Brasil. O Solidariedade não aceita esse desvio de conduta e aplicou a sanção devida, tendo como base a gravidade da infração.

Nós não trabalhamos com militância do terror que causam a depredação do patrimônio de pessoas e não podemos aceitar que policiais e agentes públicos, encapuzados e armados como milicianos, levem o terrorismo às ruas.

Hoje vemos em diversos estados essas milícias que agem como bandidos e criam suas próprias leis. A população fica perdida sem saber quem são os marginais nesta crescente onda de violência promovida por agentes públicos fora da lei.

A decisão é de caráter irrevogável. Continuaremos trabalhando para que a paz volte a reinar no Ceará e reiteramos que não admitimos que um de nossos militantes participe desse tipo de balbúrdia que atinge diretamente a população.

Paulinho da Força
Presidente Nacional do Solidariedade e deputado federal
Genecias Noronha
Presidente do Solidariedade/CE e deputado federal

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