Familiares de quem faz Enem vivem juntos a ansiedade da prova
Pais e tutores acompanhavam os jovens ao lado de fora de alguns locais de prova, em FortalezaDia decisivo para a trajetória profissional dos 5,1 milhões de estudantes que realizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), este domingo, 3, também foi marcado pela ansiedade e apoio de pais e tutores dos candidatos. Em Fortaleza, os familiares aguardavam a abertura dos portões ao lado dos jovens, davam as últimas orientações, os ajudavam a conferir a documentação e compravam alimentos.
CRÔNICA | Uma mãe na maratona do Enem
Alguns levaram cadeiras para esperar o término do exame. Outros sentavam-se ao chão. Terços e santinhos estiveram nas mãos tanto dos mais aflitos quanto dos mais confiantes. A prova terá duração total de 5h30min. No entanto, quem conseguir concluir antes do tempo poderá sair às 15h30min, duas horas após o início.
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Para a mãe Marilene Lima, 50, a presença da família não é necessária, mas é um apoio importante. Ela ficou de longe avistando o filho Átila Fernandes, 16, passar pelo portão da Universidade de Fortaleza (Unifor) para fazer o teste.
O pai Antônio Fernandes, 55, e a irmã Priscila Fernandes, 23, também enfrentaram o sol de cerca de 30º para apoiá-lo. “Ele quer medicina, está fazendo para testar o conhecimento e praticar. Estudou muito”, afirma a mãe.
Já a mãe e avó de Pedro Uila, 19 anos, estavam preocupadas. Elas também estiveram ao lado do jovem até o momento dele iniciar o exame, no colégio Ari de Sá, no Centro da Cidade. Relataram ainda nervosismo. “(Sinto) fome, suo feio”, riu-se a avó.
Andradina Lúcio, mãe de Ariadne Carvalho, 19 anos, também estava ansiosa. A filha irá tentar Medicina pela primeira vez. “Assim que ela entrou, ela disse ‘mamãe, reze por mim’”, narra Andradina, acrescentando ter atendido o pedido rapidamente.