“Ideologia, eu quero uma para viver”, cantava Cazuza. Conjunto de ideias ou doutrinas que orientam ações sociais e políticas, a ideologia volta ao cenário nas eleições em 2018. Antes, ideias tomavam ruas, os embates eram físicos. Pensamentos contrários viravam guerras. Voltamos aos tempos de intolerância, que se intensifica mais ainda na internet, especialmente nas redes sociais. Entre seguidores reais dos candidatos e perfis duvidosos, vamos analisar postagens e suas repercussões.

 

MARINA SILVA (REDE)

Candidata anunciou que arrecadou R$ 100 mil em doações virtuais para sua campanha. Comentários se dividem. Enquanto no Facebook a resposta foi amplamente positiva, no Twitter, sobraram xingamentos.

MEME

Após usar “Miga sua Loca”, pré-candidata Manuela d’Ávila (PCdoB) segue tentando se comunicar com os jovens em suas redes. A última foi o meme que faz de Alckmin um zumbi de The Walking Dead. Reação foi dividida.

INSTAGRAM

Foto que mais bombou em 24 horas foi repost que Eduardo Bolsonaro (@bolsonarosp) fez do perfil cearense @bolsonarosobralense, taxando a imprensa de generalista. Comentários da foto mais parecem um campo de guerra.

WHATSAPP

Busca “Ciro Gomes X Marun” aumentou 350% no Google Trends após vazar que Marun chamou Ciro (PDT) de “débil mental” em grupo de WhatsApp do MDB. Contexto foi apoio do “centrão” a Alckmin (PSDB). Afeito a respostas, dessa vez Ciro se calou.

 

TWEET

“Filho de Bolsonaro comparou Janaína Paschoal a Brilhante Ustra. Quando uma professora de Direito Constitucional e um torturador são colocados na mesma frase, o poço parece ser ainda mais fundo.” (@GuilhermeBoulos).

 

REPERCUSSÃO

Bolsonaristas comentaram em peso, taxando candidato do Psol de “genocida, delinquente, hipócrita, terrorista, aproveitador de miseráveis”, entre outros. Parece que seguidores não ouviram o que Janaína Paschoal sugeriu

 

POR DANIEL HERCULANO
Repórter