Não se manuseia o botijão deitado, de forma alguma, para que o líquido presente do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, suba pela mangueira do sistema, pois pode explodir.

O gás quando acaba é porque a pressão existente se exauriu. Não se coloca vela, ou qualquer tipo de chama, na parte de baixo do botijão, pois não haveria resultado. Quando a pressão termina, o regulador acusa e a chama não acende no fogão.

Se o gás estiver durando menos tempo do que costumava, é preciso checar a válvula de segurança, que tem validade de cinco anos e precisa ser trocada após o período.

Não existe perigo de o botijão de gás causar uma explosão. O risco está no ambiente. Existe uma espécie de mini válvula presente no botijão. Ela é de cobre e foi projetada para aguentar 90° de pressão. Quando a pressão é atingida, a válvula é sacada como forma de desafogo para que ele não exploda, pois o fogo, que vem do ambiente externo, não terá como entrar no botijão.

Se a válvula estiver aberta e se colocar uma chama na saída, as labaredas ficarão a uns 20 centímetros de altura. O recomendável é que a saída seja bloqueada com a válvula para que o vazamento cesse. A ação pode ser realizada até com a palma da mão.

Isso acontece porque o gás butano e metano presente no botijão, é duas vezes mais pesado que o oxigênio, então, quando ele vaza, ao invés de subir, ele desce. O ambiente só explode se estiver totalmente fechado. Por isso é recomendável condicionar o botijão em local aberto ou arejado e nunca estocar o item em local fechado, como dentro de um armário.

Fonte: Berg Lucena, consultor executivo do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado do Ceará (Sincegás)