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Engenheiros e biólogos elaboram diagnóstico sobre morte de peixes no Castanhão
Cotidiano

Engenheiros e biólogos elaboram diagnóstico sobre morte de peixes no Castanhão

| Castanhão | Segundo a secretária Lívia Barreto, o nível ideal de oxigênio fica entre 6 e 8 ml/L e ultimamente "tem zerado"
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Mais de 100 toneladas de peixes mortos foram encontradas no último sábado, 9, no açude Castanhão, em Jaguaribara. O fenômeno com a espécie tilápia começou a ser registrado na última quinta-feira, 7. Segundo a prefeitura, toda a produção da cultura foi perdida nas regiões do Curupati, Jaburu e proximidades da unidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).

Segundo a secretária do Desenvolvimento Econômico, Turismo, Aquicultura e Pesca do município, Lívia Barreto, engenheiros de pesca e biólogos investigam o que levou à diminuição do oxigênio no açude, causando a morte dos peixes.

"O nível ideal é de 6 a 8 ml/L (de oxigênio) e ultimamente tem zerado", relata. Para ela, a mudança rápida de temperatura em Jaguaribara e a concentração de matéria orgânica no açude em decorrência das chuvas foram fatores agravantes.

Durante todo o sábado, funcionários da prefeitura fizeram a retirada dos peixes do local, a fim de evitar contaminação. Em nota, a prefeitura diz que atuará junto à Secretaria Estadual e "Ministério responsável pela Pesca" para oferecer suporte aos piscicultores da região.

A nota da Prefeitura informa ainda que os peixes mortos já foram retirados da água para evitar contaminação. A equipe de profissionais da Prefeitura está coletando peixes sintomáticos para análises laboratoriais para identificação da causa da morte.

Ainda de acordo com a nota, o levantamento do total perdido ainda não foi finalizado. O número pode chegar a 150 mil quilos de peixe.

 

Produção de peixes no Castanhão

A produção de peixes que o Castanhão já atingiu no seu auge foi de 1,5 milhão de quilos de tilápia por mês. Em 2018, foram produzidos em torno de 300 toneladas, de acordo com a Prefeitura.

 

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