Paralimpíadas: Carol Santiago ganha 3° ouro em Paris e aumenta recorde entre as mulheres
A pernambucana terminou em primeiro na final dos 100 m livre S12 (deficiência visual) de natação, com o tempo de 59s30O Brasil conquistou mais uma medalha de ouro nas Paralimpíadas nesta quarta-feira, 4. A pernambucana Carol Santiago terminou em primeiro na final dos 100 m livre S12 (deficiência visual) de natação, com o tempo de 59s30. A nadadora ampliou seu recorde de mulher brasileira com mais medalhas de ouro na história da competição, com seis no total.
Assim, Carol chegou a três medalhas de ouro nesta edição dos Jogos Paralímpicos. Anteriormente, havia vencido nos 100 m costas S12 e nos 50 m livre S13. Ela também havia ultrapassado a mineira Ádria Santos, que conta com quatro vitórias no atletismo e era a mulher com mais medalhas.
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Para garantir o lugar mais alto no pódio, Carol encerrou a prova um segundo à frente da ucraniana Anna Stetsenko, que encerrou a prova em 1min00s39 e ficou com a prata. Enquanto a japonesa Ayano Tsujiuchi terminou em 1min01s05, e ficou com a medalha de bronze.
“Eu estou muito, muito feliz, muito satisfeita. São muitas emoções. Está sendo uma competição muito intensa, maravilhosa e, gente, eu só tenho a agradecer”, afirmou Carol.
Além da pernambucana, a brasileira Lucilene Souza também disputou a final da modalidade. A paranaense finalizou com o tempo de 1min02s47 e encerrou na sexta posição.
Com a conquista, Carol conquistou seu segundo ouro nos 100 m livre, prova que também saiu vencedora nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Naquele ano, ela também levou outras duas medalhas douradas, nos 50 m livre e nos 100 m peito, além de ter ganhado uma prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e um bronze nos 100 m costas.
Na França, a nadadora ainda conquistou ouro nos 100 m costas S12 e nos 50 m livre S13. Carol também nadará em Paris, nos 100 m peito SB12, nesta quinta-feira, e por equipe, no revezamento 4x100m livre misto — 49 pontos, ainda nesta quarta-feira.
Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, uma condição congênita que afeta a retina e limita seu campo de visão. Ela praticou natação convencional até o final de 2018, quando passou a competir no esporte paralímpico.
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