Jogos Paralímpicos: confira os principais recordes brasileiros

O Brasil se destaca nos Jogos Paralímpicos, com recordes de medalhas, atletas veteranos e estreantes, e um histórico de ouro no futebol de cegos; confira

23:42 | Ago. 19, 2024

Por: Caynã Marques
Daniel Dias é o recordista brasileiro com mais medalhas na história dos jogos Paralímpicos. O nadador conquistou 27 medalhas (foto: Ale Cabral / CPB )

Presente nos Jogos Paralímpicos desde a quarta edição, em 1972, em Heidelberg, na Alemanha, o Brasil ocupa a 17ª posição entre os países que mais conquistaram medalhas. O principal recordista brasileiro é o nadador Daniel Dias, que subiu ao pódio 27 vezes.

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Em Paris, a equipe brasileira convocou 255 atletas com deficiência. Dentre os selecionados, 117 são mulheres, o que corresponde a 45,88% do total de competidores, um número recorde, tornando-se o maior em termos percentuais. Dos 22 esportes disputados, o Brasil estará presente em 20.

Os Jogos Paralímpicos de Paris terão início no dia 28 de agosto, com encerramento previsto para o dia 8 de setembro.

Recordes do Brasil nas Paralimpíadas: medalhistas

Entre os principais medalhistas de todos os tempos, um brasileiro está presente no top 15, ocupando a 12ª colocação. Com 27 medalhas, o nadador Daniel Dias é o brasileiro com mais pódios na história dos Jogos Paralímpicos. Das suas 27 conquistas, 14 foram de ouro, sete de prata e seis de bronze.

Daniel disputou quatro edições dos jogos e se aposentou na última edição, em Tóquio. Agora, o posto de brasileiro com mais medalhas em atuação pelo Brasil pertence ao também nadador Phelipe Rodrigues.

Natural de Recife, em Pernambuco, o nadador da classe S10 (limitação físico-motora) competirá em sua quinta edição dos jogos, de 2008 a 2024, e ainda não conquistou um ouro. No entanto, ele possui cinco pratas e três bronzes em seu currículo. Entre os classificados para Paris, é o atleta com mais conquistas.

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Recordes do Brasil nas Paralimpíadas: mais participações em jogos

Detentora do recorde brasileiro de mais participações em edições distintas dos Jogos Paralímpicos, a nadadora cearense Edênia Garcia, de 37 anos, vai completar 20 anos de sua estreia e participará da sua sexta edição dos jogos.

Sua primeira participação foi em Atenas, em 2004, e desde então ela competiu em todas as edições - Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024.

Natural do Crato, no Ceará, ao longo destes 20 anos, ela conquistou três medalhas. A primeira veio logo em sua estreia, uma prata nos 50m costas S4. Na mesma modalidade, conquistou sua segunda prata, em Londres 2012, e, por fim, seu único bronze foi em Pequim, em 2008, também nos 50m costas S4.

Recordes do Brasil nas Paralimpíadas: atleta mais novo e mais velho

Em Paris 2024, o posto de atleta mais novo pertence a um jovem que recém-completou 16 anos. Nascido no dia 19 de maio de 2008, o nadador Victor dos Santos Almeida, carinhosamente chamado de Vitinho, fará sua estreia nos jogos.

Cerca de um terço da equipe brasileira fará sua estreia em uma edição de Paralimpíadas em Paris.

Por outro lado, com quatro vezes a idade de Vitinho, o cearense Eugênio Franco, natural de Beberibe, disputará os jogos com 64 anos, sendo o mais velho na delegação brasileira. Eugênio é integrante da equipe de tiro com arco.

Recordes do Brasil nas Paralimpíadas: 100% de aproveitamento

Este recorde é dedicado ao desempenho geral em um esporte. No futebol de cegos, o Brasil simplesmente venceu todas as edições desde que o esporte entrou no quadro geral dos Jogos Paralímpicos.

Presente desde Atenas em 2004, o Brasil não só esteve no pódio em todas as edições desde então, como também conquistou o ouro. Grandes responsáveis por essas conquistas, os jogadores Ricardinho e Jefinho estiveram presentes em quatro das cinco medalhas.