Isaquias revela dificuldades em sua trajetória e comemora prata em Paris: "Alívio"

Canoísta ficou atrás apenas do tcheco Martin Fuksa, que garantiu o ouro, com recorde olímpico. Após a prova, revelou as dificuldades em sua trajetória

Nesta sexta-feira, Isaquias Queiroz conquistou mais uma medalha nos Jogos Olímpicos. O brasileiro levou a prata na final do C1 1000 m. Ele ficou atrás apenas do tcheco Martin Fuksa, que garantiu o ouro, com recorde olímpico. Após a prova, o canoísta revelou as dificuldades que teve em sua trajetória e ficou bastante emocionado com o seu resultado em Paris.

"É uma sensação de alívio, felicidade, muita felicidade", afirmou em entrevista ao Sportv.. "Todos vocês sabem, 2023 não foi um ano fácil para mim, minha esposa, meu filho, minha mãe, meu amigo Dinho também me ajudou bastante."

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Segundo ele, 2023 "foi um ano muito especial". "Foi o ano que percebi o que não é ser campeão mundial, o que não é um ser um superatleta, o que é, sim, ser humano. Ser um ser humano com problemas pessoais, problemas mentais, psicológicos, físicos também", detalhou.

"E eu tive essa oportunidade de sentir essa sensação e poder remontar, assim como a gente com Jesus fala, a gente fala também, a remontada em cima da minha carreira, da minha vida, de poder chegar aqui, ser campeão olímpico”, continuou.

Além disso, Isaquias elogiou seu adversário e admitiu que, por seu desempenho na prova, esperava conquistar o ouro: “O Martin Fuksa mesmo que vem é uma grande temporada e isso a gente não pode negar. Mas ganha quem tem a unha maior no final".

"Lembrei o que o Pina falou: 'você é que tem a melhor subida aqui no final'. Quase fiquei com medo da onda, nós pegamos a onda que estava na frente. E no finalzinho ali, cara, eu lembrei que o Sebastian chegou ali e disse; 'Pai, eu quero a medalha de ouro, a medalha de ouro não vai dar, mas acho que a prova que fiz merecia a medalha de ouro'."

Isaquias continuou afirmando a felicidade em "poder subir no pódio". "Entregar essa medalha para ele, para o Sebastian, para o Luigi, para a Laina, para a minha irmã, para o meu sobrinho que faz aniversário tudo no mês de agosto, então esse é o presente que dou para ele, também o presente para todo mundo do Brasil. E, galerinha, muito obrigado por acreditar em mim”, relatou.

Assim como em outras corridas, Isaquias manteve a estratégia de colocar sua força máxima na reta final.

O brasileiro deu mais uma arrancada espetacular nos últimos 250 m e saltou da quarta posição para a segunda, terminando com tempo de 3:44.33, um segundo a menos que Martin Fuksa, com 3:43.16.

O tempo feito por Queiroz lhe daria o ouro em todas as outras edições. Ele, inclusive, também bateria o recorde olímpico, caso o tcheco não tivesse tido um desempenho histórico.

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