Breaking: o que é, origem, regras e curiosidades do novo esporte olímpico

A nova modalidade olímpica caracteriza-se por movimentos acrobáticos e acontece entre os dias 9 e 10. Veja mais sobre origem, regras e curiosidades

Os Jogos Olímpicos de 2024 estão chegando ao fim, mas ainda trazem uma novidade nos próximos dias: o breaking. Com origem na cultura hip-hop, a nova modalidade olímpica caracteriza-se por movimentos acrobáticos e acontece entre os dias 9 e 10 de agosto.

O breaking apareceu nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires em 2018 e agora fará sua estreia olímpica completa em Paris. Ao todo, 32 atletas (16 homens e 16 mulheres) competem na icônica Place de la Concorde.

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Nas últimas décadas, as regras do breaking começaram a ser estabelecidas e tornou-se um esporte completo. Veja a seguir mais sobre origem, regras e curiosidades.

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Olimpíadas 2024: o que é o breaking?

O site oficial das Olimpíadas de Paris explica que o breaking é um estilo de dança urbana. Causa estranheza o ato de dançar ser uma competição esportiva, mas a modalidade exige bastante fôlego e coordenação física.

O breaking é caracterizado por movimentações intrincadas de pés, movimentos rápidos e giros, e cambalhotas impressionantes. Com objetivo de atrair o público jovem, ele foi confirmado para os Jogos Olímpicos ainda em 2020, pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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Olimpíadas 2024: qual a origem do breaking?

O estilo de dança urbana originou-se na década de 1970 na cidade de Nova York, mais precisamente no Bronx. Os competidores geralmente não são chamados de “dançarinos” ou mesmo “dançarinos de break”, mas sim de “b-boys” ou “b-girls”.

Nas últimas décadas, as regras do breaking começaram a ser estabelecidas e tornou-se um esporte completo, combinando a capacidade atlética necessária para realizar movimentos acrobáticos com a arte de fazer com que esses chutes, giros e cambalhotas se alinhem com a música.

Uma das primeiras competições internacionais, a Battle of the Year — Batalha do Ano, foi realizada em 1990.

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Olimpíadas 2024: qual as regras do breaking?

Para muitos, a dança é considerada uma forma de arte, o que pode dificultar a pontuação ou a classificação objetiva. No entanto, já existe um sistema em vigor para Paris e os juízes pontuarão as batalhas solo com base em seis critérios:

  • Criatividade
  • Personalidade
  • Técnica
  • Variedade
  • Performatividade
  • Musicalidade

Um número ímpar de juízes (mínimo três) será necessário para pontuar as batalhas. As notas de técnica, performatividade e criatividade representam 60% da pontuação total, enquanto variedade, musicalidade e personalidade valem 40%. O vencedor é aquele que tiver mais pontos.

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 Curiosidade sobre o breaking nas Olimpíadas

  • A música como fator surpresa na competição: é o DJ quem escolhe o som que vai conduzir a batalha;
  • Os b-boys e b-girls precisam saber improvisar durante os 60 segundos na pista;
  • O freeze (congelamento, em inglês) ocorre quando os atletas param em uma pose "estranha";
  • Os elementos originários do breaking vem da cultura hip-hop: o rap, o grafite, os DJs e os MCs;
  • Os b-boys e b-girls são normalmente conhecidos por seus nomes artísticos;
  • Os atletas podem escolher a roupa para competir e geralmente utilizam algum tipo de chapéu para diminuir o impacto da cabeça com o chão.

Olimpíadas 2024: o Brasil terá competidores no Breaking?

Apesar de ter diversos nomes com a possibilidade de vaga para competir nas Olimpíadas, o Brasil não tem representantes entre os 32 classificados e classificadas no breaking.

Entre os principais nomes da disputa masculina estão o japonês Shigeyuki Nakarai (que usa o codinome Shigekix) e foi o campeão dos Jogos Asiáticos de 2022, e o canadense Philip Kim, campeão pan-americano de 2023, mais conhecido como Phil Wizard.

Com informações de Caynã Marques

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