Bárbara Domingos: quem é a ginasta rítmica do Brasil - Olimpíadas

Conheça a atleta brasileira que se destacou na ginástica rítmica das Olimpíadas e avança à final do individual geral; conheça Bárbara Domingos

A primeira brasileira finalista na competição individual de ginástica rítmica das Olimpíadas, definida nesta quinta-feira, 8, tem 25 anos e coleciona estreias em sua modalidade. Agora, seu último feito pode levar Bárbara Domingos e o Brasil ao pódio da competição.

Natural de Curitiba, capital paranaense, a brasileira é a única das Américas a conseguir uma vaga na final, em oitavo lugar. Além de Babi, como também é conhecida, a maioria das atletas é originária de países europeus, com exceção da chinesa Zilu Wang.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

A classificação inédita, se acompanhada de ouro, prata ou bronze, marcará uma medalha inédita no País para a ginástica rítmica.

Conheça Bárbara Domingos, sua trajetória na ginástica rítmica e admiração por Daiane dos Santos.

Ginástica na Olimpíada: romena Nadia Comaneci pode mudar medalha de Rebeca? ENTENDA

Bárbara Domingos nas Olimpíadas: origem no esporte

Tudo começou com a ginástica artística e uma de suas principais representantes na época, Daiane dos Santos. A atleta foi a figura central para que a pequena Bárbara, aos cinco anos, decidisse começar pelo esporte “primo” da rítmica.

“Meu pai é negro e minha mãe é polaca do olho claro. Infelizmente, desde criança, a gente vê essa diferença na ginástica. A Daiane me inspirou muito. E eu poder inspirar outras ginastas também, não tem como explicar. É saber que todo mundo pode estar ali”, explicou em entrevista ao G1.

Treinando na Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Babi se apaixonou pela modalidade rítmica ao observar um treino aos seis anos, o que a fez mudar de objetivo e conhecer a técnica Márcia Naves.

Bárbara Domingos nas Olimpíadas: conquistas

A paranaense continuou a se destacar ao lado de outra ginasta brasileira na modalidade, Natália Gaudio, e estreou nos Jogos Pan-Americanos em 2019 com direito à medalha de prata na fita.

Por outro lado, o ano seguinte trouxe a pandemia, o adiamento das Olimpíadas de Tóquio e o momento certo para tratar uma lesão no quadril com tratamento fisioterápico, de acordo com informações do portal oficial dos Jogos Olímpicos.

Em 2021, após o período de tratamento, decidiu realizar uma cirurgia em seu quadril, voltando ao cenário competitivo em 2023, com mais destaques próprios na ginástica rítmica. Um deles, na classificatória do individual geral no Mundial de Valência, assegurou sua vaga nas Olimpíadas de Paris.

“Em 2021, em Tóquio, eu passei tão perto e logo depois tive que fazer uma cirurgia no quadril. Acredito que foi resiliência, força e acreditar. A gente sempre tem que acreditar nos nossos sonhos, porque um dia eles vão se realizar. E eu realizei o meu, que é ir para as Olimpíadas”, anunciou a ginasta ao Olympics.com.

Antes de chegar na competição olímpica, Babi passou pelos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. A disputa rendeu cinco medalhas nas cinco provas (três de ouro e duas de prata).

Bárbara Domingos nas Olimpíadas: classificação

A final do individual geral na ginástica rítmica com Bárbara Domingos acontece nesta sexta-feira, 9 de agosto, a partir das 9h30min (horário de Brasília), na arena La Chapelle.

Confira a lista de participantes que se classificaram ao lado da brasileira.

  • 1º: Sofia Raffaeli (Itália)
  • 2º: Darja Varfolomeev (Alemanha)
  • 3º: Boryana Kaleyn (Bulgária)
  • 4º: Taisiia Onofriichuk (Ucrânia)
  • 5º: Margarita Kolosov (Alemanha)
  • 6º: Ekaterina Vedeneeva (Eslovênia)
  • 7º: Daria Atamanov (Israel)
  • 8º: Bárbara Domingos (Brasil)
  • 9º: Milena Baldassarri (Itália)
  • 10º: Wang Zilu (China)

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar