Tatiana Weston-Webb está a uma vitória de medalha olímpica inédita no surfe

Gaúcha criada no Havaí, Tati enfrenta a costarriquenha Brisa Henessy por vaga na final do surfe feminino. Luana Silva caiu nas quartas de final, depois de derrubar Tainá Hinckel nas oitavas

O Brasil segue vivo na luta por medalha no surfe feminino, com Tatiana Weston-Webb. A gaúcha criada no Havaí venceu duas baterias na noite desta quinta-feira, 1º de agosto — manhã de sexta, no Taiti —, e está a uma vitória por medalha.

Caso vença a costarriquenha Brisa Henessy, em bateria que pode ser marcada a partir de sábado, 3, ela garante a prata. Se vencer, de novo, contra a americana Caroline Marks ou a francesa Johanne Defay, Tati levaria o ouro. Já se perder para a centro-americana, a brasileira ainda tem a chance do bronze.

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Tatiana Weston-Webb, de 28 anos, é a única surfista brasileira "viva" no surfe feminino. No masculino, mais cedo, o tricampeão mundial Gabriel Medina superou o também brazuca João Chianca (o "Chumbinho") e chegou às semifinais, em que vai enfrentar o australiano Jack Robinson.

Para chegar à semifinal, Tatiana precisou vencer duas baterias. Na primeira, dominou completamente a atual líder do ranking mundial, a jovem Caitlin Simmers (EUA), fechando em 12,34 a 1,93. Na segunda, aproveitou melhor um mar de poucas ondas para derrotar a espanhola Nadia Erostarbe por 8,1 a 6,34.

O Brasil tinha outras duas brasileiras nas oitavas de final do surfe. Em um confronto nacional, Luana Silva eliminou Tainá Hinckel por 6,77 a 5,93.

Nas quartas de final, Luana caiu para a costarriquenha Brisa Henessy por menos de um ponto, 6,37 a 5,47.

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