Veja os momentos mais emocionantes das Olimpíadas 2024 até agora

Os Jogos Olímpicos têm proporcionado momentos de muita emoção para atletas e torcedores. Confira alguns dos destaques do Brasil até hoje, dia 31 de julho

Ganhar medalhas e subir aos pódios são sempre momentos de alegria e emoção para os atletas e para quem os assiste. Mas as derrotas não ficam de fora da categoria, pois elas também são importantes na história de cada um. É com as perdas que mudam-se as direções e aprende-se a viver.

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Quando se olha por outra perspectiva, sem colocar em pauta apenas quem ganhou ou perdeu, é possível perceber várias histórias de superação, determinação e resiliência. Recordes mundiais e performances surpreendentes é o que gera momentos que serão lembrados para sempre.

As Olimpíadas de Paris 2024 começaram oficialmente no dia 26 de julho, sexta-feira, com a Cerimônia de Abertura no Rio Sena, que já se configurou como um momento emocionante para muitos telespectadores.

Isso porque, pela primeira vez na história, a cerimônia de abertura foi realizada fora de um estádio, ocorrendo ao longo do Rio Sena, em Paris, na França.

Durante o evento, que durou quase quatro horas, os atletas desfilaram em barcos e artistas internacionais como Lady Gaga e Céline Dion se apresentaram. Além da pira olímpica acesa por esportistas do judô e atletismo.

Confira alguns outros momentos emocionantes que aconteceram durante os Jogos Olímpicos nas disputas do Time Brasil até hoje, dia 31 de julho.

Olimpíadas Paris 2024: momentos emocionantes do Time Brasil

Apesar de estar em 22° lugar no ranking de medalhas, o Brasil já obteve vitórias notáveis nos Jogos Olímpicos de Paris. Até o momento, o Time Brasil já conquistou uma prata, com o judoca Willian Lima, e três bronzes.

Dessas, uma foi de Larissa Pimenta também no judô, outra de Rayssa Leal no skate street e a última da equipe feminina de ginástica artística.

Willian Lima dedica primeira vitória do Brasil ao filho

O atleta Willian Lima foi o primeiro a conquistar uma medalha para o Brasil. Ele chegou até a final e disputou o ouro contra o japonês Abe Hifumi, que já era o atual campeão olímpico, mas acabou perdendo e levando a medalha de prata.

Durante sua trajetória olímpica no judô, ele conquistou bronze na categoria até 66 kg nos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023 e venceu seu primeiro título do circuito mundial no Grand Prix de Zagreb, na Croácia.

Aos 24 anos de idade, o atleta do Pinheiros seguiu os passos de seu ídolo e atual treinador Leandro Guilheiro, que possui duas medalhas de bronze olímpicas (Atenas 2004 e Pequim 2008). William também tem sua própria superstição: usou o mesmo banheiro durante toda a competição.

Fora dos tatames, William, conhecido como Will, é pai de Dom Lima e é casado com Maria Julia. Ele aproveita seu tempo livre com a família, lendo e tocando violão. Na competição, ele destacou que dedicaria uma medalha para o filho.

“Meu filho foi todo planejado, todo programado para estar aqui nos Jogos Olímpicos. Acho que todo atleta de alto rendimento fica um pouco receoso de ter filho, porque a gente viaja mais da metade do ano. Mas minha esposa me deu muita confiança em tudo isso”, contou Willian em entrevista à Globo após a competição.

“Eu quero que ele veja o pai dele fazendo história. Por mais que ele não se lembre, hoje a gente tem o benefício de ter o celular para gravar tudo isso. Eu sei que ele vai ficar muito feliz. E me motiva muito, ele é meu amuletinho, né? Então ele foi planejado pra fazer essa cena acontecer aqui em Paris”, celebrou William.

Abraço de Larissa Pimenta e Odette Giuffrida após luta acirrada

Nascida na cidade de São Vicente, em São Paulo, a atleta iniciou sua jornada no judô ainda jovem. Com apenas 8 anos, Larissa Pimenta começou a praticar judô em uma escola pública da cidade, mostrando um potencial promissor desde os primeiros anos de treinamento.

No decorrer do seu percurso no esporte, Larissa conquistou cinco títulos no Campeonato Pan-Americano, incluindo a última vitória no Rio de Janeiro em 2024. Sua jornada também inclui uma participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, onde representou o Brasil, mas não conquistou medalhas.

Após sofrer uma lesão em fevereiro de 2023, Pimenta tinha deixado de sonhar com os Jogos Olímpicos de Tóquio que se aproximavam. Depois da cirurgia, sua reabilitação foi enfrentada com muita dificuldade. E foi neste momento de vulnerabilidade que a atleta buscou forças para continuar.

Até que, nos Jogos Olímpicos deste ano, Larissa ganhou medalha de bronze na mesma categoria que foi bicampeã nos Jogos Pan-Americanos após enfrentar a italiana Odette Giuffrida, que foi bronze em Tóquio 2020 e prata na Rio 2016.

Ela e Odette já se conheciam, pois a italiana tinha visitado o Brasil e também falava português. Esse relacionamento de respeito e empatia foi o que proporcionou uma das cenas das Olimpíadas mais comentadas nas redes sociais: o abraço da campeã com Larissa após a luta.

"A chama estava acesa com aquele pensamento de que eu mereço, mas eu não estava acreditando que estava acontecendo aquilo. Eu não queria demonstrar muita emoção, então eu me mantive firme mas com muita esperança. Por isso aquela emoção me comoveu bastante", contou Larissa em entrevista durante coletiva de imprensa.

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Rayssa Leal ganha Olimpíadas pela 2° vez Olimpíadas com apenas 16 anos

Natural de Imperatriz, no Maranhão, Rayssa Leal começou a andar de skate aos 6 anos. Com 11 anos fez história ao se tornar a mais jovem skatista a faturar uma etapa da Street League Skateboarding (SLS), série competitiva internacional de skate profissional.

Rayssa também foi vice-campeã no Mundial de Skate Street, disputado em setembro de 2019, em São Paulo, e ficou atrás apenas de Pamela Rosa, brasileira que também compete na modalidade street feminino.

No mesmo ano, a atleta foi campeã brasileira na modalidade street após o somatório de pontos das três etapas competidas. Nos Jogos Olímpicos de 2021, a jovem ganhou destaque ao ser anunciada como representante do Brasil na competição, pois à época, ela tinha 13 anos e foi a atleta mais jovem a representar o País.

Hoje aos 16 anos, Rayssa prova que sua visibilidade vai muito além da idade. Além de ser grande exemplo brasileiro, ela já possui títulos de vice-campeã mundial e campeã brasileira em seu currículo.

Em disputa acirrada no dia 28 de julho, domingo, Rayssa conquistou o bronze olímpico no skate street feminino em uma das disputas mais técnicas da história do skate.

“Eu fiquei muito nervosa, não vou mentir. É louco demais. Eu estava meio cabisbaixa mesmo, porque eu achava que não dava mais. Mas meu time ficou do meu lado, me motivou, e foi determinante para eu acertar as manobras e levar o bronze”, contou a skatista à Cazé TV.

Ginástica artística ganha pela primeira vez medalha por equipes

A ginástica artística feminina conquistou nessa terça-feira, dia 30, a medalha de bronze na final por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Um feito inédito - o país nunca havia conquistado uma medalha em uma das provas mais nobres da modalidade (além do individual geral).

O Brasil foi representado por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira. As brasileiras totalizaram 164.497 pontos, na terceira colocação. O Time Brasil conseguiu 42.366 no salto, 41.199 nas barras assimétricas, 39.966 na trave e 40.966 no solo.

Rebeca Andrade agora é a única ginasta brasileira com três medalhas, um ouro (solo em 2020), uma prata (individual geral em 2020) e agora um bronze. A paulista de 25 anos ainda vai participar de outras quatro finais. Nesta, ela fez a melhor nota brasileira em cada um dos quatro aparelhos.

Além do time da ginástica artística, a dupla de vôlei de praia Carol Solberg e Bárbara Seixas cravou a segunda vitória seguida na Olimpíada de Paris, debaixo de um forte calor na Arena Torre Eiffel.

Olimpíadas Paris 2024: outras performances do Brasil que merecem ser lembradas

No duelo contra a parceria de Monika Paulikiene e Aine Raupelyte, representantes da Lituânia, as brasileiras venceram com tranquilidade por 2 sets a 0, parciais de 21/13 e 21/14.O resultado garantiu a dupla do Brasil nas oitavas de final da competição com uma rodada de antecedência.

“Todo calor que a gente estava esperando em Paris chegou. Mas nós somos brasileiras, estamos mais acostumadas e preparadas. A gente percebeu que elas estavam sentindo cansaço por causa do calor, e aproveitou para acelerar o jogo em momentos que estava bem. Deu certo, e a gente conseguiu uma vitória muito importante.”, afirmou Bárbara Seixas, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil.

Outro atleta brasileiro que se destacou por sua intensa dedicação foi Rafael Macedo, que brigou até o fim, mas perdeu a disputa pela medalha de bronze da categoria até 90 kg de judô nas Olimpíadas de Paris. Ele foi derrotado nesta quarta-feira pelo atleta francês Maxime-Gael Ngayap Hambou.

Natural de São José dos Campos, no interior de São Paulo, Rafael Macedo, de 29 anos, treina desde os 19 na Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (Sogipa). Atualmente, ele é o 11º colocado no ranking mundial e tem no currículo dois bronzes em Mundiais de judô.

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