Rebeca Andrade ganhou todas as medalhas olímpicas da ginástica feminina do Brasil

Com o bronze inédito, a ginasta brasileira de 25 anos alcançou recorde de mulheres brasileiras medalhistas olímpicas. Andrade ganhou todas as medalhas olímpicas da ginástica artística feminina brasileira

Atual campeã olímpica e mundial de salto, a ginasta brasileira Rebeca Andrade fez jus ao título e entregou com perfeição a execução de alta dificuldade que lhe rendeu a maior nota da disputa (15.100). A apresentação decisiva no salto ajudou o Brasil a conquistar a medalha de bronze na final da ginástica artística por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, nesta terça-feira, 30.

Andrade liderou a equipe brasileira e fez a maior nota da equipe em todos os aparelhos: solo (14.200), trave (14.133), barras assimétricas (14.533) e salto (15.100).

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Ela ficou com notas próximas às de Simone Biles, sua principal adversária, que teve o seguinte desempenho: salto (14.900), trave (14.363), barras assimétricas (14.400) e solo (14.666).

Após a disputa acirrada com as chinesas e, depois, com as atletas da Grã-Bretanha, o Brasil fechou em 3º lugar com uma pontuação final de 164.497 pontos.

A medalha de ouro ficou com os Estados Unidos (171.296 pontos) e a de prata com a Itália (165.494 pontos). Essa foi a primeira vez em que o Brasil conquistou o pódio na competição por equipes.

Rebeca Andrade escreve seu nome na história da ginástica mundial

Mas o feito histórico não para por aí: com o pódio, Rebeca Andrade alcançou a marca recorde no ranking de mulheres brasileiras medalhistas olímpicas e ganhou todas as medalhas olímpicas da ginástica artística feminina do Brasil.

Com o bronze inédito, a ginasta de 25 anos subiu ao pódio pela terceira vez em Olimpíadas (foi prata no individual geral e ouro no salto em Tóquio-2020) ao lado das companheiras e também vitoriosas Júlia Soares, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira.

Acostumada com recordes, Rebeca Andrade também se tornou a primeira brasileira a avançar para cinco finais.

A jogadora de vôlei Fofão e a judoca Mayra Aguiar são as duas brasileiras que já somavam três medalhas olímpicas. Fofão se aposentou das quadras e hoje é técnica. Já Mayra é dona de três bronzes na categoria até 78kg e ainda compete nos Jogos de Paris na busca por aumentar a marca.

Rebeca Andrade ainda tem quatro finais individuais pela frente e pode igualar ou até bater o recorde de cinco medalhas dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, os maiores medalhistas olímpicos da história do Brasil até então.

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