Enquanto isso em Paris: Brasil perde no vôlei e basquete e fica no "quase" na natação

O pontapé inicial não foi positivo para os brasileiros, com as derrotas no vôlei e basquete, mas contou com classificações e marcas pessoais

Os fãs de esportes presenciaram neste sábado, 27, o primeiro dia completo de evento após a abertura das Olimpíadas de Paris 2024. O pontapé inicial do Time Brasil não foi positivo, com derrotas, eliminações e “quases”. Contudo, algumas classificações e marcas significativas foram alcançadas.

No vôlei, o Brasil foi derrotado em quadra, para a Itália, mas saiu vitorioso na areia com a dupla André e George. O basquete voltou aos jogos olímpicos após oito anos e teve uma boa atuação contra os donos da casa, mas não foi o suficiente para vencer.

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Passando para a piscina, Cachorrão e Mafê registraram recordes pessoais e marcas históricas para o Brasil. Entretanto, não conseguiram sair com medalhas em suas primeiras disputas.

Despedida na esgrima

A brasileira Nathalie Moellhausen se despediu da competição após ser eliminada na esgrima. Na última rodada da disputa, a atleta de 38 anos passou mal e precisou de atendimento médico, mas voltou para finalizar a luta. Apesar do esforço, foi superada pela adversária, que ocupava a 25ª posição no ranking.

Em fevereiro deste ano, a atleta descobriu um tumor benigno no cóccix e vem sentindo dores crônicas no local. Após a eliminação, a esgrimista deixou o Grand Palais, local de competições, e foi para um hospital. Independente do resultado, ela já tinha marcado uma cirurgia para segunda-feira, dia 29.

Vôlei: derrota nas quadras e triunfo na areia

Em quadra, o Brasil decepcionou, sendo derrotado para a Itália na estreia do vôlei masculino nos Jogos Olímpicos. A equipe de Bernardinho foi derrotada por 3 sets a 1. Agora, o time volta à quadra para enfrentar a forte seleção da Polônia na próxima quarta-feira, 31.

O grupo brasileiro passou por dificuldades nos momentos decisivos dos dois primeiros sets e problemas de imprecisão entre o levantador Bruninho e os atacantes. O bloqueio adversário também teve facilidade em funcionar, o que preocupa para o próximo compromisso, posto que também é especialidade da Polônia.

Por outro lado, o dia foi melhor na areia. A dupla de vôlei de praia, formada por André e George, ganhou dos marroquinos Abicha e Elgraoui por 2 sets a 0. As parciais foram de 21/18 e 21/10.
Com isso, a dupla está com um pé na próxima fase, posto que os dois melhores colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros entre todos os grupos avançam direto às oitavas de final.

Reencontro do basquete com os jogos olímpicos

Após oito anos, o basquete brasileiro voltou a ser representado nas olimpíadas. Diante dos donos da casa, o Brasil não se intimidou, jogando de igual para igual, fazendo uma boa apresentação, mas não foi o suficiente.

A equipe de Aleksandar Petrovic foi derrotada por 78 pontos a 66. Os brasileiros voltam à quadra para enfrentar a Alemanha na próxima terça-feira, 30.
Altos e baixos na ginástica

Pela manhã, o ginasta brasileiro Arthur Nory foi eliminado após cometer um erro no início de sua série. Com isso, o campeão mundial da barra fixa em 2019 não tem mais chances de avançar para a final da modalidade.

Entretanto, nem tudo foi decepção para o Time Brasil na ginástica durante o dia, posto que Diogo Soares conseguiu, pela segunda olimpíada consecutiva, a classificação para a final do individual geral nos Jogos Olímpicos.

Uma tarde de recordes nas piscinas, mas sem medalhas

Os 400 metros livres na natação ficaram marcados pelo “quase” para os brasileiros. No masculino, apenas 26 centésimos separaram o brasileiro Guilherme Costa, o "Cachorrão", que fez o melhor tempo de sua carreira, do pódio. Finalizando na quinta colocação, o atleta não conseguiu a medalha.

O brasileiro, atual recordista sul-americano nos 400, 800 e 1500 metros livres, tentou buscar nos metros finais, em sua especialidade, mas bateu na trave. À título de comparação, com tempo registrado (3min42s76), o brasileiro seria ouro na modalidade nas olimpíadas de Tóquio.

No feminino, a brasileira Maria Fernanda Costa, de 21 anos, conhecida como Mafê, terminou a final da modalidade de 400 metros livres, na natação, ocupando a sétima colocação, longe do pódio. Ainda assim, mesmo sem medalha, a atleta já fez história nas Olimpíadas de Paris 2024, posto que a última vez que uma brasileira alcançou a final foi em 1948, há 76 anos.

A nadadora agora se concentra para o restante da competição, onde também vai disputar os 200m e revezamentos 4×100m e 4×200m livre.

Adiamentos pelas chuvas no tênis

As constantes chuvas em Paris, na França, presentes desde a abertura, seguem afetando o cronograma das Olimpíadas de 2024. Desta vez, o mau tempo atrasou jogos das tenistas brasileiras Beatriz Haddad Maia e Laura Pigossi, marcados para este sábado.

As duas atletas tinham partidas previstas para as 9h da manhã (de Brasília). Bia Haddad encara a francesa Gracheva, enquanto Laura Pigossi mede forças com a ucraniana Yastremska. Elas, porém, não entraram nas quadras.

A brasileira mais bem ranqueada disputará o segundo jogo da quadra Simonne-Mathieu contra Varvara Gracheva, enquanto a medalhista de bronze em Tóquio jogará o segundo jogo da quadra 8, enfrentando a ucraniana Dayana Yastremska.

Surfe brasileiro avança

Os brasileiros Gabriel Medina, Filipe Toledo e João Chianca estrearam neste sábado (27) no surfe dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, em Teahupoo, na Polinésia Francesa.

Medina e Chianca avançaram às oitavas de final, enquanto Filipinho disputará repescagem.

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