Trio de atletismo consegue autorização e disputará as Olimpíadas de Paris

Os profissionais serão somados ao Time Brasil, que sofreu com baixas importantes nos últimos dias, como com as lesões de Darlan Romani e Isaac Souza

O trio de atletismo Livia Avancini, Max Batista e Hygor Bezerra conseguiu autorização da Corte Arbitral do Esporte (CAS, em inglês) para participar dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informou que foi notificado nesta sexta-feira, 26, e que os atletas serão incorporados à Missão Brasileira de imediato.

Na última quarta-feira, 24, os atletas receberam uma liminar para participar da cerimônia de abertura com o Time Brasil. Os profissionais serão somados à delegação, que sofreu com baixas importantes nos últimos dias, como com as lesões de Darlan Romani e Isaac Souza e o corte de Daniel Nascimento por doping.

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Entenda o caso

Os atletas Max Batista (marcha atlética), Hygor Gabriel (revezamento 4x100m) e Lívia Avancini (arremesso de peso) cumpriram todos os critérios para conquistar a vaga olímpica, mas ficaram de fora da listagem final dos convocados pela CBAt por não terem passado por, no mínimo, três testes antidoping com um intervalo de 21 dias entre cada exame.

Por se tratar de um exame de antidoping, os atletas não poderiam ser avisados de maneira prévia sobre o teste ou se voluntariar, de modo que teriam que esperar a convocação surpresa da Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Em nota, a instituição alegou que a CBAt indicou um grupo prioritário para os testes, com um total de 102 atletas e que Max e Lívia realizaram dois exames de urina e um de sangue fora de competições, além de um teste de urina em competições.

O intervalo entre os testes é questionado pela Associação Internacional de Atletismo, conhecida como World Athletics, afirma que os testes surpresa precisariam ter ocorrido no intervalo de 21 dias entre setembro de 2023 e o último dia 4 de julho.

A CBAt tentou recorrer com a World Athletics, mas o retorno foi negativo, de modo que o último recurso possível era a Corte Arbitral de Esporte.

 

Na última segunda-feira, 22, com recursos da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), eles foram para França em busca de tentar, sob recurso da Corte Arbitral do Esporte AdHoc Division — que funciona dentro das Olimpíadas e costuma julgar casos em pouco tempo —, recuperar a classificação desperdiçada.

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