Duda e Ana Patrícia nas Olimpíadas: quem é a dupla no vôlei de praia

As brasileiras representam o País nas Olimpíadas de Paris 2024 na modalidade vôlei de praia; conheça a dupla Ana Patrícia e Duda

Líderes do ranking mundial, Duda e Ana Patrícia podem não parecer muito à primeira vista: uma é sergipana e nasceu com o pé na areia; a outra, uma mineira que cresceu longe das praias. Mas, nas Olimpíadas de 2024, a dupla se une com um objetivo em comum: representar o Brasil no vôlei de praia.

Se o País terminou sem medalhas na modalidade durante a última edição de Tóquio 2020 — a primeira vez na história do Brasil —, as atletas Duda e Ana Patrícia chegam como um destaque no cenário.

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As duas já desembarcaram na França e esperam o momento de sua estreia, marcada para o domingo, 28 de junho, contra Elghobashy e Abdelhadyo, do Egito. A disputa acontece no Estádio Torre Eiffel, construído no Champ de Mars.

Conheça mais sobre as duas atletas brasileiras a seguir.

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Duda nas Olimpíadas 2024: origem no vôlei de praia

De mãe para filha, o vôlei de praia foi uma decisão de Duda Lisboa aos nove anos de idade. A matriarca, Cida, costumava levar a pequena em algumas etapas do Circuito Brasileiro, fator que influenciou a escolha da futura voleibolista.

“Minha mãe costumava me levar pros campeonatos no Nordeste, mais perto de casa. Com 9 anos, comecei a treinar na escolinha que ela comandava”, destaca Duda em entrevista à sua marca patrocinadora, Red Bull.

“Percebi que eu levava jeito pra coisa e comecei a competir. Aos 12 anos, já jogava com atletas sub-19”, completa.

Nascida em Aracaju, capital de Sergipe conhecida por suas praias, a trajetória da atleta nas Olimpíadas de Tóquio 2020 acabou ainda nas oitavas de final, ao lado de sua antiga dupla, Ágatha Bednarczuk.

Ana Patrícia nas Olimpíadas 2024: origem no vôlei de praia

Natural de Espinosa, interior de Minas Gerais, a relação entre Ana Patrícia e o vôlei de praia começou a partir de outro esporte: o handebol. Foi participando dos jogos escolares que a jovem acabou notada pelo professor Augusto Figueiredo.

O profissional sugeriu que Ana fizesse um teste para a seleção mineira de vôlei de praia. “Não sabia como (jogar), mas disse que podia aprender”, recorda a atleta. Uma vez aprovada, decidiu convencer a família a se mudar para Betim (MG).

Ao lado de Duda, sua dupla atual, a voleibolista alcançou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim, em 2014, mas, no ano seguinte, as duas se despediram para morar em cidades diferentes e formar novas parcerias.

“A Duda tinha que dar passos maiores. Eu estava começando ainda”, relembra Ana em entrevista ao portal oficial das Olimpíadas 2024.

A participação nas Olimpíadas de Tóquio, edição em que o Brasil não conseguiu medalhas, foi um “momento bem difícil” para a atleta, que jogava com Rebecca Silva e terminou em quinto lugar.

“A gente tem um país que carrega uma responsabilidade, vamos ser sinceros sobre isso, por ser um esporte que sempre trouxe medalha”, explica.

O retorno de Duda como sua dupla chegou logo após os Jogos de Tóquio e ambas centraram os esforços em Paris.

Duda e Ana Patrícia nas Olimpíadas 2024: conquistas

Juntas, a dupla Ana Patrícia e Duda se tornou uma das promessas brasileiras nas Olimpíadas 2024 e conquistou a prata no Campeonato Mundial 2022. No ano seguinte, alcançaram a prata no Mundial mais uma vez e o bronze nas finais do circuito, além do ouro nos Jogos Pan-Americanos.

No Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em 2024, as duas foram campeãs da etapa de Brasília do Top 16.

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