Canoagem slalom extremo: conheça nova modalidade das Olimpíadas
Diferente dos eventos tradicionais da canoagem slalom, a prova extremo se assemelha a uma corrida em circuito. Veja a seguir mais sobre a modalidadeDepois do skate e do surfe estrearem como novas modalidades olímpicas na última edição, em Tóquio, agora é a vez do breakdance e da canoagem slalom extremo. As modalides estarão nas competições que realizadas entre os dias 26 de julho e 11 de agosto deste ano.
O anúncio em 2020 da canoagem slalom extremo, também conhecida como caiaque cross, foi comemorada no mundo dos esportes, pois o Brasil conta com bons atletas na modalidade.
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Saiba mais sobre as categorias de canoagem, como funciona a nova modalidade e o que esperar dos atletas do Brasil em Paris.
Canoagem slalom e Canoagem de velocidade: qual a diferença?
A canoagem é um esporte tradicional das Olimpíadas e se divide em duas categorias de provas: slalom e de velocidade. Para os Jogos de Paris, a canoagem slalom apresentará a disputa da canoagem slalom extremo, que fazsua estreia em Jogos Olímpicos.
Enquanto as provas de velocidade funcionam como uma corrida, a slalom possui um circuito de corredeira definido por “portões”. O objetivo é finalizar o percurso sem cometer penalidades (pular ou perder portões) e no menor tempo possível.
Assim como nas provas de canoagem de velocidade, a slalom também engloba dois tipos de barco: canoa (C) e caiaque (K). No caiaque os atletas ficam sentados com um remo de duas pás. Na canoa o atleta fica de joelhos, usando um remo e uma pá.
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Canoagem slalom extremo: como funciona a nova modalidade?
Na canoagem slalom extremo, duas a quatro embarcações competem para ver quem passa obrigatoriamente por todas as etapas e termina o trajeto primeiro.
Diferentemente dos eventos tradicionais da canoagem slalom, a prova extremo se assemelha a uma corrida no circuito: os atletas deverão disputar a prova simultaneamente passando pelas balizas.
O competidor precisa passar por “portas” nas cores verdes (a favor da correnteza) e vermelhas (contra a correnteza). Tudo isso no menor tempo possível e sem tocar nos obstáculos.
Na parte de maior profundidade, o atleta precisa fazer um giro de 360 graus. O melhor tempo dá o direito a escolher a melhor posição na próxima descida.
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Canoagem slalom extremo: como surgiu a modalidade?
A categoria extremo apareceu pela primeira vez no programa da Copa do Mundo em 2015. Em 2020, a Federação Internacional de Canoagem (ICF) realizou uma votação interna para formalização do pedido de inclusão da prova ao Comitê Olímpico Internacional (COI).
Em um comunicado na época, o comitê afirmou que a inclusão no cronograma olímpico não exige nenhuma cota extra de atletas, pois a maioria dos competidores de canoagem slalom também disputam a competição de extremo.
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Canoagem slalom: como serão divididos os atletas?
Ao todo, serão 82 atletas competindo, 41 no masculino e 41 no feminino, distribuídos em 6 eventos:
Feminino
- Caiaque (K1): 21 atletas
- Canoa (C1): 17 atletas
- Extremo (X1): 3 atletas
Masculino
- Caiaque (K1): 21 atletas
- Canoa (C1): 17 atletas
- Extremo (X1): 3 atletas
A adição da modalidade não altera a quantidade de participantes, cada atleta selecionado para Paris 2024 no K1 ou C1 também pode competir no X1 com limite de dois atletas por Comitê Olímpico Nacional (CON).
As provas de canoagem slalom extremo serão disputadas nos dias 3, 4 e 5 de agosto no estádio náutico de Vaires-Sur-Marne, em Paris.
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Canoagem slalom: quais brasileiros competem na modalidade?
Na canoagem de velocidade, o Brasil já conquistou qautro medalhas olímpicas. Apesar de não ter uma tradição tão forte na canoagem slalom, o País estará bem representado neste ano na nova modalidade.
O Brasil já garantiu duas vagas: Ana Sátila, no feminino, e Pepê Gonçalves, no masculino. Ana Sátila já foi campeã mundial em 2018 na categoria extremo, enquanto Pepê Gonçalves conquistou a medalha de Ouro na Copa do Mundo de 2020.
O País ainda pode ter mais dois classificados dependendo dos resultados da Copa do Mundo de Canoagem, que ocorre em junho.