Superatletas como países: quem é o atleta com melhor desempenho em uma Olimpíada

Confira o comparativo entre os maiores esportistas da história do evento nos respectivos anos de competição

Esportistas como o norte-americano Caeleb Dressel ou a brasileira Rebeca Andrade chamam a atenção por conseguirem o feito de subir ao pódio mais de uma vez em Jogos Olímpicos. Mas não é de hoje que os números de superatletas impressionam. O caso mais notório é o do maior de todos os medalhistas, Michael Phelps. O nadador aposentado é dono de 28 medalhas, sendo 23 ouros, e, caso fosse considerado um país, seria o 39º no quadro de medalhas somado de todas as edições do evento — como comparação, o Brasil é o 35º.

O POVO realizou levantamento dos números dos atletas olímpicos que fizeram história quando o quesito é ganhar medalhas olímpicas e os comparou com o retrato das nações participantes dos Jogos em que eles marcaram história. O auge de Phelps foi em 2008, quando ele ficou com oito ouros, mesma marca da Itália. Apenas outros nove países, como China, Rússia e, claro, EUA, ficam acima do norte-americano, que "derrotou" França, Espanha, Canadá, Cuba, Brasil e outras dezenas de nações.

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A melhor posição da história, porém, não seria a de Phelps em 2008. Ela é de outro nadador americano, Mark Spitz, que conquistou sete medalhas de ouro na Olimpíada de Munique-1972. Apenas União Soviética (50), Estados Unidos (33, sendo 7 dele), Alemanha Oriental (20), Alemanha Ocidental (13), Japão (13) e Austrália (8) se saíram melhor. Spitz fica atrás ainda da Polônia, que, com todos os atletas somados, tinha 7 ouros, 5 pratas e 9 bronzes.

Para mostrar o peso de um superatleta na delegação, o caso mais emblemático seria a do multicampeão jamaicano Usain Bolt. O velocista ganhou três ouros em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2106, mas viria a perder um deles após doping de Nesta Carter, colega dele no revezamento 4x100m. Com isso, ele participou de 8 dos 22 títulos olímpicos de toda a história da Jamaica. O país caribenho tem 78 medalhas em Jogos; 77 vem do atletismo.

Outros superatletas também deixaram a marca em anos anteriores. Um dos mais notórios foi Jesse Owens, em Berlim-1936. Ele conquistou quatro ouros e seria o 12º melhor país daquela Olimpíada, na qual o Brasil sequer medalhou. A ginasta romena Nadia Comaneci seria a 12ª em Montreal-1976, mesma posição que a soviética Larissa Latynina em Meulbourne-1956. 

Na Rio-2016, a líder de medalhas foi outra ginasta, Simone Biles, que ficou com três ouros e seria a 22ª de então. Já em Tóquio-2020, quem deve terminar como "campeão individual" é o nadador Caeleb Dressel, dono de cinco ouros. Se fosse uma nação, ele estaria, até o final do dia 12 da Olimpíada, na 16ª colocação, logo acima do Brasil.

 

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