Com gravação de vídeos, evento mundial de kitesurfe será online
Os competidores gravarão vídeos, sem cortes, que serão avaliados e votados por especialistas
Em meio à pandemia do novo coronavírus no mundo, adaptações foram feitas para haver redução da disseminação do vírus entre as pessoas. Pensando nisso, foi organizado um evento de kitesurfe virtual, o GKA Distance Battle. Os competidores se classificaram através do ranking mundial da categoria e por votação popular nas mídias sociais.
Para participar, o atleta deve gravar um vídeo de cinco minutos, sem cortes ou edição, seguindo uma sequência pré-estabelecida de manobras. Cada competidor tem seis semanas para produzir três vídeos, que tem prazo final de entrega no dia 5 de setembro deste ano. O local de gravação é da escolha de cada atleta.
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No dia 19 de setembro as performances serão divulgadas, com replays em câmera lenta e pontuação na tela, que estará dividida entre os competidores envolvidos nas baterias. Juízes especialistas irão avaliar e dar notas para as participações dos atletas. Todo este processo será feito ao vivo.
Duas brasileiras concorrem na categoria Twintip, Mikaili Sol e Bruna Kajiya. Mikaili também competirá na categoria Strapless. As etapas femininas possuem quatro competidoras cada. Entre as categorias masculinas, são oito concorrentes em cada etapa. Pedro Matos é o único brasileiro entre os homens, na modalidade Strapless. Ele está treinando na praia do Preá, em Cruz, no Ceará.
Pedro comentou sobre as novidades desse formato de competição. "Os atletas vão poder competir de maneira segura para todos. Dessa forma a gente pode ter mais criatividade e não tem a pressão do campeonato, porque pode fazer quantas baterias quiser de cinco minutos. Há uma abertura maior para fazer manobras que não seriam feitas em um campeonato. Estou muito feliz em poder estar competindo neste evento que nunca aconteceu", disse.
Ele também falou que a escolha pela praia do Preá foi motivada pelos fortes ventos na região nesta época do ano. Além disso, Pedro ressaltou que alguns competidores, devido à dificuldade para viajar, podem levar vantagem ou desvantagem de acordo com o local de treinamento.