Cearense faixa-preta e medalhista de ouro em Jiu-Jitsu publica livro sobre defesa pessoal

Medalhista de ouro no mundial de Jiu-jitsu em 2007, o cearense André Luiz Mateus Costa relançou seu livro “A necessidade da Defesa pessoal para a vida”, publicado inicialmente em 2000. A obra compila a vivência do autor nas artes marciais, para além de um observador, e visa demonstrar que a defesa pessoal pode trazer contribuições na estruturação do comportamento e do caráter de seus adeptos.

André Luiz começou no Jiu Jitsu em 1995, logo ao entrar na Universidade de Fortaleza (Unifor), e se encantou ainda mais pelo esporte quando foi apresentado, por um professor oriundo do Rio de Janeiro, a uma fita VHS que continha lutas de Ralph Gracie, ídolo mundial na modalidade. Anos depois, recebeu o quinto grau da faixa-preta das mãos do próprio lutador que lhe inspirou.

O livro está disponível para venda no site da Editora Filos, responsável pela publicação do livro. Para acessar, basta entrar no domínio www.filoseditora.com

O educador físico de 48 anos comenta que buscava material para escrever sua monografia, em 1998, para o término do curso de Ciências Sociais, na qual abordava o ensino das lutas frente a violência urbana, mas que tinha muita dificuldade em encontrar conteúdo sobre a história do surgimento das artes marciais.

“Eu tive que traduzir muitos artigos e livros estrangeiros, isso me despertou a vontade de transformar parte dos meus estudos em um livro que abordasse o surgimento e a trajetória das lutas do seu nascimento na Índia até sua chegada no Brasil”, explicou.

“Um povo guerreiro em todos os sentidos”, definiu o autor ao tratar da luta na cultura cearense. Para ele, o estado é repleto de pessoas guerreiras, carismáticas, respeitadoras e acolhedoras. Disse também que no cenário da luta, os cearense tem muita gente para se inspirar, principalmente pela resiliência dos atletas.

Hoje, André mora em Tennessee, nos Estados Unidos, e ministra aulas de Jiu-Jitsu há oito anos. Relata ainda que a luta tem sido muito valorizada no país e que lá consegue viver exclusivamente de suas aulas. Segundo ele, a procura por professores é muito forte e as academias estão sempre lotadas.