Referência do kitesurf, Mitu Monteiro retornou ao Ceará ao lado de sua família
Campeão mundial da modalidade em 2008, o atleta esteve, mais uma vez, na Praia do Preá, junto com sua família
Um dos principais nomes do kitesurf mundial, o atleta Mitu Monteiro esteve, mais uma vez, de passagem no Ceará. Dessa vez, a experiência foi ainda mais especial. O esportista de Cabo Verde esteve com sua família para vivenciar os mares do estado, especialmente, na Praia do Preá, onde costuma ficar.
Ao Esportes O POVO, Mitu falou sobre como é retornar às terras cearenses, destacando a importância da região para a modalidade: “Voltar para o Ceará é sempre uma grande emoção. Eu sempre conto os dias para que chegue esse momento. O Ceará é uma referência mundial para o kitesurf”.
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A ansiedade, porém, não fica só para Mitu. O próprio admitiu que a esposa, Nicole Camille, fica na expectativa quando chega o período da viagem: “A minha família (ansiedade) é a mesma coisa. Quando chega o dia de vir, minha mulher conta os dias, pois são bons momentos. Sempre somos bem tratados. Pude praticar kite com meus filhos, foi algo bem legal”.
Mitu ficou hospedado no Rancho do Peixe, pousada localizada na Praia do Preá. O local, aliás, oferece alguns desafios para os praticantes, como ele mesmo afirma: "O vento forte, sem dúvidas, é o maior. Já começa a bater aquela ansiedade, o medo de cair. Mas, quando entra na água, passa. É um velejo muito bom".
Conheça a história de Mitu Monterio
Da pequena Cabo Verde, Oteniel Jorge Monteiro ganhou os mares do mundo todo. Frequentemente, o atleta costuma visitar o estado, onde, além de praticar, dá aulas. Além disso, possui inúmeros títulos na sua carreira, o principal, claro, foi em 2008, quando levou o taça do mundial.
A prática começou bem cedo. Logo aos 17 anos, Mitu já dava os primeiros passos dentro do mar. Pioneiro no strapless - quando se usa uma prancha de surf para praticar o kite -, ele afirmou em entrevista concedida ao Esportes O POVO, em 2022, que o surgimento da modalidade surgiu por necessidade, já que ele não tinha o equipamento necessário para o kitesurf.
Depois de muitas competições, o cabo-verdiano se dedica a ensinar outros interessados pelo esporte mundo afora, com a companhia da família. Por sinal, o filho mais velho, Michael, segue os passos do pai e já disputa torneios na Europa.