Brasil vira sobre o Japão e se classifica para a semifinal do Mundial de vôlei

A Seleção Brasileira de vôlei feminina encarou o Japão pelas quartas de final do Mundial nesta terça-feira. As japonesas fizeram um início de partida impecável, mas as brasileiras se recuperaram e venceram a partida por 3 sets a 2, com parciais de 18/25, 18/25, 25/22, 27/25 e 15/13.

O Brasil volta à quadra nesta quinta-feira para enfrentar a Itália, pela semifinal do torneio. Na segunda fase da competição, as equipes se enfrentaram e as brasileiras saíram com a vitória por 3 sets a 2. A partida será disputada em Apeldoorn, na Holanda, às 15 horas (de Brasília).

A virada brasileira

No primeiro set, o Brasil apresentou muita dificuldade nos bloqueios, principalmente pela grande velocidade imposta pela levantadora japonesa. Os ataques brasileiros pelo meio foram pouco efetivos até a entrada de Carol Gattaz, que conseguiu fazer bons pontos. Apesar disso, o Japão acertou uma boa sequência de saques e abriu 10 a 5. Com dificuldade na recepção, a Seleção não conseguiu se recuperar e perdeu o set.

Na segunda parcial, as brasileiras tiveram ainda mais dificuldade com a velocidade adversária. As japonesas apresentaram uma defesa de altíssimo nível, tocando em todas as bolas e dificultando muito o ataque. Nas poucas vezes em que o Brasil conseguiu bons levantamentos, a recepção das asiáticas manteve o volume de jogo e permitiu grandes ataques, chegando a abrir sete pontos de vantagem.

A Seleção Brasileira voltou melhor para o terceiro set. Mais paciente, o Brasil começou a virar boas bolas, aproveitando dos erros do Japão, que se tornaram frequentes. Com bons ataques do fundo, as brasileiras conseguiram abrir 11 a 7, a maior vantagem que conquistaram até então. A equipe manteve o bom volume de jogo até o final e conseguiu evitar a derrota.

Com 2 a 1 no placar, ambas as equipes voltaram bem. A partida ficou empatada até o Brasil cometer alguns erros e deixar as japonesas abrirem vantagem. Porém, a Seleção encontrou um caminho para pontuar ao variar os ataques, com bolas na central e no fundo de quadra, e virou o jogo. As brasileiras tiveram o set point duas vezes, mas não conseguiram concretizá-lo. Na terceira oportunidade, o bloqueio funcionou e a equipe empatou a partida.

No tie-break, o Brasil desperdiçou algumas oportunidades com ataques para fora, o que, aliado com as boas defesas das adversárias, deixou o Japão à frente. Com um bloqueio eficaz, a Seleção empatou e virou. No 16º ponto, as japonesas deixaram tudo igual de novo. As brasileiras conseguiram grandes ataques pela ponta e abriram uma vantagem de três pontos. Após três match points, a equipe comandada por Zé Roberto Guimarães enfim fechou a partida e concluiu a virada.