Instituto Cuca estreia na segunda divisão da Superliga Brasileira de Vôlei
A equipe é a única representante do Norte-Nordeste na competição nacional e realizará sua primeira partida neste sábado, 22O time do Instituto Cuca estreará neste próximo sábado, 22, na segunda divisão da Superliga Brasileira de Vôlei, quando enfrenta o Vôlei Futuro no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba-SP. Após o título da terceira divisão, a equipe cearense garantiu acesso à Superliga B e mira vaga na elite nacional de vôlei.
O Instituto Cuca deve disputar as nove rodadas em turno único da 11° edição da Superliga B. Jogando entre si, as quatro melhores equipes avançam às semifinais, que são realizadas em uma série de melhor de três jogos. A final é disputada em partida única e os finalistas garantem a vaga na Superliga na próxima temporada.
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Único representante da região Norte-Nordeste, o time tem como sua casa o Cuca José Walter, onde a equipe realiza treinos e disputa as partidas da liga. Equipamento público da cidade, a Rede Cuca disponibiliza o ginásio para recreação entre as pessoas da comunidade, e foi assim que Auden Guilherme de 19 anos conheceu o instituto. Morador do bairro Parangaba, o jovem recebeu o convite de um amigo para jogar no ginásio, e a partir de então o que era apenas uma diversão se transformou em rotina, e consequentemente uma oportunidade.
“O vôlei foi e está sendo um gatilho para várias oportunidades na minha vida. Hoje, estou ingressando na faculdade com bolsa de estudos pelo vôlei”, comemora.
O atleta, que já disputou campeonatos locais e regionais, terá sua primeira experiência a nível nacional.
“Nunca imaginei poder participar de um campeonato desse com a minha idade. Está sendo super desafiador e divertido ao mesmo tempo, os treinos são em um nível altíssimo. Fico feliz e agradecido pelos profissionais de alto rendimento da Rede Cuca me darem essa oportunidade e confiança”, comentou Auden.
Para Artur Alysson, ex-jogador de vôlei da Superliga B e atual coordenador de Esportes da Rede Cuca, fazer parte do torneio é uma conquista não só para o time, mas também para a região.
“A importância da nossa equipe na Superliga B é que nós estamos representando todo o Norte/Nordeste, mas não só a representatividade esportiva como também a mais importante, que é a social. O que está acontecendo é um marco não só no voleibol, mas, acima de tudo, na transformação da vida de cada um dos nossos atletas”, afirma.
Kilvia Cristina, presidente do Instituto Cuca, também fala a respeito da importância das políticas públicas de juventude como ferramentas para criação de oportunidades na periferia da cidade.
“O time de vôlei do Instituto Cuca é um exemplo do trabalho que está sendo realizado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza e pelos Cucas e o reflexo é esse poder de transformação que o esporte tem na vida dos jovens. As periferias da cidade estão cheias de talentos que precisam de oportunidades. O investimento da Prefeitura na Juventude faz e fará toda a diferença na vida dos jovens”, ressalta a presidente.
Por Pedro Mairton, especial para O POVO