Com 29,5%, Fortaleza é o time com a pior média de posse de bola da Série A 2025
O modelo de jogo, de pouca posse e maior foco nas transições ofensivas, foi uma das fórmulas de sucesso do Leão na edição passada do Brasileirão, quando terminou em quarto lugar
Duas rodadas da Série A se passaram e o Fortaleza tem mostrado uma característica de jogo semelhante à de 2024: pouca posse de bola para explorar as transições ofensivas. O modelo, que fez sucesso na edição anterior, quando o time terminou na quarta colocação, também tem sido utilizado por Vojvoda neste ano, pelo menos nos duelos contra Fluminense e Mirassol.
Não à toa, dentre todos os times que estão na elite, o Leão do Pici é quem tem a menor posse de bola, com média de 29,5% por jogo. Na vitória contra o Fluminense, o Tricolor teve 30% do domínio da pelota, enquanto o rival, 70%. No empate diante do Mirassol, o cenário foi semelhante: os donos da casa tiveram 71%, enquanto o clube cearense, 29%.
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Apesar da pouca posse, o Fortaleza conseguiu ser efetivo dentro das chances que criou nos dois jogos. Contra o Fluminense, finalizou cinco vezes e marcou dois gols – enquanto o adversário, com 15 chutes, não anotou nenhum tento. Já diante do Mirassol, o Leão concluiu sete jogadas e balançou as redes uma vez.
O time paulista, das 20 finalizações que teve na partida, também marcou um gol, já nos acréscimos do segundo tempo. Em meio à má fase que o time vive em campo, também intensificada por uma crise interna, Vojvoda tem tentado replicar a fórmula que funcionou na campanha histórica da temporada passada.
A boa capacidade de absorver pressão com a vantagem no placar, sem dúvidas, foi um dos grandes trunfos do ótimo desempenho que o Leão teve no Brasileirão de 2024 – além, claro, da alta efetividade nos contra-ataques. Mas, para sustentar esse tipo de jogo, é preciso ter um sistema defensivo sólido, algo que não tem acontecido na temporada.
Times com menor média de posse de bola da Série A 2025:
- 1º - Fortaleza (29,5%)
- 2º - Ceará (37,5%)
- 3º - Cruzeiro (38%)
- 4º - Juventude (39,5%)
- 5º - Sport e Bahia (43,5%)