"Jogo mais importante do ano", avisa Marinho sobre Clássico-Rei da final do Cearense

"Jogo mais importante do ano", avisa Marinho sobre Clássico-Rei da final do Cearense

Atacante do Fortaleza destaca necessidade de equilíbrio emocional, cobra equipe com postura diferente e almeja primeiro título do Manjadinho na carreira

Na véspera da grande decisão do Campeonato Cearense, o atacante Marinho alertou que o Fortaleza precisa apresentar outra postura diante do Ceará, neste sábado, 22, às 16h30min, na Arena Castelão, chamou atenção para o fator psicológico e apontou o Clássico-Rei como "jogo mais importante do ano".

Com passagem pelo Vovô em 2015 e jogador do Leão desde meados de 2023, o camisa 11 busca o primeiro título do Manjadinho e afirmou estar "bem e ansioso" para a partida. Após duas derrotas para o Alvinegro em 2025, inclusive na primeira final, o atacante destacou que é o momento de o Tricolor mostrar maior dedicação para tentar levar a taça.

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"A gente tem que viver como o torcedor vive o clássico, entrar em campo como o torcedor vibra lá fora. Vai ter dia que você não vai estar tão legal, às vezes eu estive assim, mas acredito que sempre deixei a vontade e o meu coração em campo, a alma. Em um clássico, a gente precisa disso: precisa vibrar, sentir o clássico, disputar cada bola. Muitas vezes, não é o futebol jogado lindamente que vai ganhar; quem se esforça mais, quem se entrega mais, vence. A gente precisa se entregar um pouco mais. Não que a gente não esteja fazendo isso, mas, se a gente não está tendo resultado, é porque algo precisa ser a mais. Nesse momento, a gente precisa entregar mais", disse Marinho, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 21.

"Os jogadores são os maiores responsáveis disso. O treinador passa a tática, o trabalho, se a gente não cumprir à risca, talvez as coisas não vão acontecer. Infelizmente, sempre recai sobre o treinador, mas, na maioria das vezes, a culpa é do jogador, que entra em campo. Ele tem que honrar a camisa que veste. Tenho certeza que o espírito de amanhã tem que ser o que a gente busca, que o grupo se feche, que a gente possa fazer com que o torcedor lá fora venha a ter orgulho de nós, de acordo com aquilo que a gente faça em campo", completou.

"Coração na ponta da chuteira"

No primeiro duelo, sábado passado, 15, o Tricolor foi derrotado por 1 a 0 e, para ser campeão, terá de vencer por dois gols de diferença. Em caso de triunfo do Leão por um tento, a decisão será nos pênaltis. Marinho ressaltou a importância do confronto para a sequência da temporada, já que a final definirá o maior campeão do Estado — os dois times estão empatados com 46 títulos.

"Esse jogo de amanhã (sábado) a gente tem esperado. Talvez fazer aquilo que a gente não vem fazendo nos últimos clássicos. Não adianta ficar só falando, é tomar atitude, viver o clássico e quer a gente possa disputar no coração, na emoção, botar o coração na ponta da chuteira e fazer valer. O clássico, às vezes, não é bonito, mas tem que ser jogado para ganhar, independente como seja. Acredito muito no meu grupo. A gente precisa dar uma chacoalhada numas situações, mas espero muito que amanhã a gente esteja em um dia abençoado e sendo o Fortaleza que muitos de vocês já conhecem", projetou o atacante.

Alerta ao fator psicológico no clássico

O experiente camisa 11 também ponderou que o Fortaleza precisa ter equilíbrio emocional para lidar com o cenário adverso desde o primeiro minuto, já que está em desvantagem no placar agregado, e também para não ter jogadores expulsos, a exemplo de Pol Fernández no embate de ida. O atacante vê a grande final como "o jogo mais importante do ano".

O time do Pici também terá o desafio de quebrar um tabu em Clássicos-Rei, já que não vence o Ceará há sete jogos: três derrotas e quatro empates.

"O lado mental é importante, a gente estar se blindando, porque clássico é à flor da pele. Muitas vezes existe uma reação por causa de uma ação que você teve, como aconteceu com o Pol (Fernández). É algo que a gente tem que ter em mente, que não pode perder jogador, mas, infelizmente, no calor do clássico, às vezes as coisas passam do limite. O negócio é manter a nossa cabeça tranquila e fazer aquilo que a gente tem que fazer, que é fazer um grande jogo e vencer o nosso adversário. São dois jogos que a gente não vence nesse ano. A gente não se baseia nas estatísticas passadas, o jogo que vai ser mais importante e vai definir muita coisa, independente se venceu nos jogos passados, esse é o jogo mais importante do ano", cravou.

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