"Tenho essa dor", revela Marcelo Paz sobre saída de Júnior Santos do Fortaleza em 2023

"Me dói isso. Até hoje eu tenho essa dor porque eu sabia que ele era um grande jogador, eu falava isso dentro do clube", lembrou o dirigente

O CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, concedeu entrevista exclusiva ao programa Esportes do Povo, na rádio O POVO CBN, nesta quarta-feira, 11, e comentou sobre a saída do atacante Júnior Santos do Fortaleza, em 2023. Após a saída do Leão, o ofensivo se destacou no Botafogo, sagrando-se campeão da Libertadores e artilheiro do Glorioso na temporada de 2024.

O dirigente falou sobre a rápida passagem do atleta pelo Tricolor do Pici na sua volta ao time cearense – o atacante já havia passado pelo Leão em 2019, antes de se transferir para o futebol japonês. Na sua primeira passagem, Júnior Santos foi campeão e artilheiro da Copa do Nordeste pelo Fortaleza antes de se transferir para o futebol japonês.

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Na época, o jogador não conseguiu se firmar e fez apenas oito partidas antes de se seguir rumo ao Botafogo, onde se tornaria campeão e artilheiro da Copa Libertadores 2024, com 10 gols.

Questionado sobre a “perda” desse atleta e o porquê dele não ter dado certo no Fortaleza, Marcelo Paz explicou que a pressão sofrida pelo atacante foi um dos fatores principais.

“Ele foi criticado desde que se ventilou a possibilidade dele vir! Ele já deu entrevista se defendendo e ainda chorou na coletiva. Ele já tinha sido tão criticado, na verdade, não só ele como também a diretoria, que ele já chegou numa situação dificílima”, contou o CEO.

“Ele não tinha ambiente e é claro que isso tem relação com o desempenho dele. Ele dizia para gente ‘eu sou vaiado no aquecimento e o Botafogo me quer de volta, me ligam toda hora, falam que vou ser titular’”, contou o CEO

Sem a confiança da torcida tricolor, o atacante acabou retornando para o Botafogo ainda em 2023, tendo feito sete gols em 50 partidas. Na atual temporada, ele marcou 20 gol em 49 duelos e foi um dos principais nomes do Glorioso na conquista da Copa Libertadores 2024, tendo feito o terceiro gol do alvinegro carioca na final contra o Atlético-MG.

“Me dói isso. Até hoje eu tenho essa dor porque eu sabia que ele era um grande jogador, eu falava isso dentro do clube”, lembrou o dirigente.

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