"Me ensinou a ver o futebol de outra maneira", diz Rossetto sobre Vojvoda no Fortaleza

O meio-campista do Leão destacou a mentalidade proposta pelo treinador argentino e o colocou como o "mais top" que já trabalhou na carreira

Matheus Rossetto chegou ao Fortaleza nesta temporada e o período, embora curto, foi o suficiente para o volante se encantar com o trabalho de Juan Pablo Vojvoda. Em entrevista exclusiva ao Esportes O POVO, o meio-campista do Leão contou que o treinador teve papel importante em sua vinda ao clube e que o “ensinou a ver o futebol de outra maneira”.

“Não é normal um treinador ficar esse tempo todo no clube como o Vojvoda está aqui (no Fortaleza). E isso chamou muito a minha atenção na minha vinda. É um cara que assim, eu até comento com os meninos (do elenco), me ensinou a ver o futebol de outra maneira. Não é apenas qualidade, é tudo. É competir. É ter sua qualidade, saber o que fazer na parte tática, mas também competir”, contou.

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A mentalidade de competir em campo, independente do momento da partida ou minutagem que terá, foi um dos principais fatores de aprendizado para Rossetto com Vojvoda no dia a dia. O camisa 16 avaliou o argentino, ainda, como o “mais top” que já trabalhou na carreira.

“Competir os 90 minutos. Noventa ou dez minutos. Às vezes você está no banco de reserva e entra faltando cinco ou dez minutos, tem que aproveitar o momento. Às vezes cinco ou dez minutos mudam uma partida. Com certeza ele está no meu top-3 de treinadores que mudaram meu modo de pensar. Por enquanto, ele está sendo o mais top”, concluiu.

Carinho por Fernando Diniz e admiração por Thiago Nunes

Além de Vojvoda, Rossetto citou outros dois treinadores que marcaram sua trajetória no futebol até então: Fernando Diniz e Thiago Nunes. O meio-campista trabalhou com ambos no Athletico-PR, clube onde foi formado e lançado ao profissional.

Sob o comando de Diniz – que é o atual campeão da Libertadores –, com quem dividiu vestiário em 2018, Rossetto viveu novas experiências para além das funções no meio-campo. Atuou, por exemplo, como ala, e pôde enxergar novas possibilidades e qualidades como jogador.

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“Com o Diniz eu comecei jogando de meia. Chegou um certo ponto que joguei de ala, e foi o momento que eu fiz mais gols com o Diniz. Depois eu voltei para o meio de novo, em seguida como segundo volante. É preciso estar sempre pronto para entender aquilo que o professor te pede e que o jogo também pede”, disse.

Já com Thiago Nunes, a parceria foi vitoriosa: título da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil, em 2018 e 2019, respectivamente. “Com cada treinador você aprende algo. Tem outro também que me chamou muita atenção, que foi o Tiago Nunes. Um cara que eu aprecio muito trabalho dele, é muito inteligente. E agora estou com o Juan (Pablo Vojvoda). Creio que eu peguei uma base boa de treinadores”, comentou.

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