Rossetto relembra encontro inesperado com Messi antes de jogo: "Não saiu nenhuma palavra"

Antes de chegar ao Fortaleza, Matheus Rossetto esteve por quatro temporadas na MLS, onde teve a oportunidade de enfrentar, para ele, o segundo maior jogador da história: Lionel Messi. Em conversa exclusiva com o Esportes O POVO, o meia do Leão relembrou o encontro "por acaso" com o argentino e a reação inusitada que teve.

“Eu achei que ia ser difícil chegar perto dele, seja para tentar roubar uma bola ou tirar uma foto. Joguei contra ele na Leagues Cup, o Moisés também estava lá, pelo Cruz Azul, do México. Nosso primeiro jogo contra ele não foi tão bom, perdemos de 4 a 0, em Miami. Ele (Messi) jogou, o Sergio Busquets também. Mas, cara, ele é muito diferente”, contou.

O contato mais próximo de Rossetto com o lendário camisa 10, além de quando os dois estiveram em campo se enfrentando, aconteceu no corredor do vestiário. O meia sentiu a presença de uma pessoa próxima de si, mas só percebeu que era Messi momentos depois. A surpresa pelo encontro resultou em troca de olhares e nenhuma palavra trocada.

“Não consegui (tirar foto), porque é muito difícil. Na hora do aquecimento, saí do vestiário e vi que tinha uma pessoa do meu lado. Pensei: pô, deve ser qualquer outra pessoa, segurança ou algo assim. Mas era o Messi. Quando olhei para ele, ele começou a me encarar. Fiquei três segundos olhando nos olhos dele e não saiu nenhuma palavra da minha boca. Não estava acreditando que era ele. Não consegui chegar perto dele depois, mas tem algumas fotos do jogo”, contou, enquanto gesticulava, refazendo a cena.

Na partida, que aconteceu no dia 25 de julho de 2023, Messi anotou dois dos quatro gols da vitória do Miami. O meia do Tricolor do Pici foi titular pelo Atlanta na derrota, assim como Thiago Almada, atualmente atleta do Botafogo – os dois, inclusive, são grandes amigos.

Para Rossetto, Messi fica atrás apenas de Pelé

Fã declarado de Messi, Rossetto classificou o craque argentino como o segundo melhor jogador da história do futebol mundial. Para ele, o camisa 10 só fica atrás de Pelé, e a experiência de enfrentá-lo foi “extraordinária”.

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“Eu o enfrentei praticamente no final da carreira. Fico imaginando ele com 25, 27 anos. Ele está muito acima, muito mesmo. Com a bola, ele é muito inteligente. Sabe ocupar os espaços e servir bem. Não é à toa que é um dos melhores de todos os tempos, né. Para mim, só perde para o Pelé. É uma experiência que, para quem ama o futebol, que é apaixonado aqui na América do Sul, é algo extraordinário”, contou.