Rosario faz recomendações a torcedores e alerta que racismo é crime no Brasil

Além disso, Los Canallas falaram sobre a proibição do uso de drogas e destacaram o trabalho da Polícia Militar brasileira

Na véspera do confronto decisivo contra o Fortaleza, no Casteão, o Rosario Central emitiu um comunicado com recomendações aos seus torcedores e alertou que no Brasil racismo é crime. As equipes se enfrentam na partida da volta das oitavas de final da Sul-Americana nesta quarta-feira, às 19 horas.

“Evite cantos, gestos e insinuações com conteúdo racial. No Brasil, são considerados crimes graves, penalizado por lei, resultando em prisão que pode chegar em até cinco anos”, dizia o clube em nota oficial.

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Casos de racismos têm sido registrados com frequência nas arquibancadas em partidas envolvendo times brasileiros e argentinos. Torcedores do Fortaleza, inclusive, já foram vítimas de racismo em jogo na Argentina pela Libertadores, em 2022.

Além disso, Los Canallas falaram sobre a proibição do uso de drogas e destacaram o trabalho da Polícia Militar. “O porte, consumo e compra de drogas são gravemente punidos no Brasil e podem chegar a pena de até 15 anos e/ou pagamento de multa”.

“A Polícia no Brasil é militar, e não irá tolerar agressões, desobediências ou tentativas de subornos”, enfatizou o clube argentino.

Caso de racismo contra torcedores do Fortaleza

O duelo de ida, em Rosario, no Gigante de Arroyito, não teve nenhum caso de crime racial registrado, diferente do que houve com os tricolores, há não muito tempo, em 2022. No dia 13 de abril daquele ano, o Fortaleza enfrentou o River Plate pela 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores.

O confronto no Monumental de Nuñez terminaria com vitória argentina por 2 a 0. No entanto, o duelo foi manchado por episódio de racismo dos argentinos com os brasileiros presentes.

Um torcedor dos Millionários atirou pedaços de banana em direção ao setor visitante, fazendo alusão a um macaco. Ao fazer o gesto, o homem ria e chegou a mostrar a camisa da seleção argentina.

A atitude levou a torcida do Leão do Pici a realizar dois mosaicos no jogo contra o River, na Arena Castelão, chamando a atenção para a causa. O primeiro exaltava um histórico zagueiro do clube, Pedro Basílio, apelidado de "Maravilha Negra".

O segundo, executado de forma permanente, trazia a frase "Stop Racism" (Pare o Racismo em português). Ademais, na execução do hino nacional, toda a Arena Castelão cantou com os punhos cerrados, um sinal emblemático na luta antirracista.

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