Alex Santiago recua em renúncia à presidência, mas perde espaço na SAF do Fortaleza

Decisão havia sido tomada entre a tarde e a noite de terça, 9, após uma reunião com componentes da diretoria de futebol do Tricolor

Após comunicar a dirigentes e funcionários do Fortaleza a decisão de renunciar ao cargo de presidente da associação, Alex Santiago recuou e seguirá como mandatário do Leão até o fim de 2024, quando se encerra o mandato. Contudo, o advogado se manterá longe da SAF e do departamento de futebol devido ao desgaste interno, conforme antecipou o Esportes O POVO.

Pessoas próximas ao mandatário, que mantiveram contato com ele antes e depois da decisão, afirmaram que o dirigente se "arrependeu" da medida tomada sob estresse na última terça-feira, 9.

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A decisão foi tomada entre a tarde e a noite de terça, após uma reunião com componentes da diretoria de futebol do Tricolor. Na ocasião, o presidente discordou de pontos apresentados pelo CEO da SAF, Marcelo Paz, e comunicou pessoalmente que deixaria o cargo de mandatário do clube.

Posteriormente, Alex ainda informou o restante da cúpula, via Whatsapp, que deixaria o Fortaleza e que, inclusive, já tinha protocolado a carta de renúncia. O documento, que chegou a ser apresentado, seria entregue ao Conselho Deliberativo até quinta-feira, 11.

A atitude do mandatário, no entanto, não foi bem vista por parte dos diretores, tanto da SAF quanto da associação. Um dos motivos, conforme publicado pelo Esportes O POVO, foi a divergência dele em relação ao trabalho feito pelo executivo de futebol Bruno Costa, contratado em dezembro de 2023.

Após a chegada do novo profissional, Alex se viu "escanteado" e ficou distante do futebol do clube no início desta temporada. Porém, depois do vice-campeonato estadual, o Conselho de Administração da SAF entendeu que era necessário haver mudanças na área. Portanto, o mandatário foi convidado por Marcelo Paz para voltar a atuar no setor.

Com livre acesso ao departamento, ele retomou metodologias utilizadas anteriormente, mas encontrou resistência devido os novos processos implementados por Bruno Costa, o que gerava saia-justa para alguns funcionários.

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