Fortaleza aumenta efetivo de funcionários em operação de jogo contra o Palmeiras

Visando evitar tumultos e desorganização no acesso dos torcedores ao estádio, o Fortaleza implementou, na vitória por 3 a 0 diante do Palmeiras, na última quarta-feira, 26, algumas mudanças na operação de jogo. As filas para acesso à Arena Castelão seguiram com as grades no sistema serpentina, mas foram espaçadas para dar maior conforto ao público. No total, 28.631 tricolores marcaram presença nas arquibancadas.

No efetivo selecionado para trabalhar no jogo, houve um aumento de 10% de funcionários, de modo que haviam 306 catraqueiros, 39 coordenadores de acesso e 524 funcionários de segurança privada.

"Recebemos as críticas e trabalhamos soluções para entregar uma melhor experiência ao torcedor. Sabemos que sempre podemos melhorar, mas acredito que estamos no caminho certo e a vitória contra o Palmeiras já apontou para isso", destacou Renato Barboza, diretor de operações de jogo do Leão.

Diferentemente da primeira partida da final do Nordestão, diante do CRB — foram 47.133 torcedores no Castelão naquela ocasião —, não houve registros de grandes filas e tumulto, mas houve um problema técnico registrado em algumas catracas do Gigante da Boa Vista. Em nota, o clube afirmou que o caso foi resolvido em menos de 30 minutos.

"O Fortaleza Esporte Clube informa que as catracas da Arena Castelão pararam de funcionar por um período de 30 minutos, o que obrigou a se estabelecer o modo livre nesse prazo. Após esse período, a Arena conseguiu solucionar o problema e restabeleceu a normalidade do acesso", escreveu o clube.

As longas filas, desorganização e tumultos têm sido um dos grandes pontos de reclamação do torcedor do Fortaleza no acesso à Arena Castelão. O problema foi até mesmo tema de coletiva, quando o zagueiro Titi citou que o elenco chegou a conversar com a diretoria tricolor sobre problemas na operação de jogo.