Paz cita caso do Fortaleza e sugere que Sport rompa com organizada; dirigente rubro-negro rebate
CEO da SAF do Leão do Pici pediu punição severa e relembrou casos de violência da torcida organizada do Sport contra outras agremiaçõesOs dirigentes Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, e Yuri Romão, presidente do Sport, debateram nesta quinta-feira, 29, sobre a punição aos envolvidos no atentado ao ônibus do time tricolor. O argumentação ocorreu durante uma entrevista ao programa Redação SporTV.
Na sua fala, o profissional do Leão do Pici pediu punição severa e relembrou casos de violência da torcida organizada do Sport contra outras agremiações.
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"Acho que tem que ter punição severa. Com todo o respeito, a torcida organizada do Sport tem prática nesse tipo de violência, contra o Fortaleza foi mais uma e a pior de todas. Teve com outros clubes, no próprio jogo contra o Náutico, contra o Ceará. Se não tiver uma punição, vai ter novamente", disse.
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Em seguida, Yuri Romão rebateu citando a briga entre torcidas organizadas do Fortaleza antes da semifinal da Copa Sul-Americana 2023. O conflito em questão ocorreu na Neo Química Arena, casa do Corinthians, adversário tricolor naquela fase.
"Olhar apenas para o acontecido aqui em Pernambuco também não é justo. A torcida do Fortaleza também, talvez o presidente e amigo Marcelo esqueça, é uma das mais violentas do país, fez o que fez na Neo Química Arena. Não é algo específico de Pernambuco. Todos os clubes têm torcidas organizadas e passam por isso."
Com isso, Marcelo Paz citou que, após o ocorrido, o clube do Pici rompeu com ambas as torcidas e sugeriu que o Sport fizesse o mesmo depois de mais um caso de violência.
"Presidente e amigo Yuri, eu não esqueço que o Fortaleza também tem um histórico de violência. A diferença é que, quando houve a violência na Neo Química Arena numa terça, no sábado a gente rompeu com as duas organizadas do Fortaleza. Talvez isso precise ser feito isso aí", comentou.
Por fim, o presidente do time pernambucano negou qualquer relação com a torcida organizada, afirmando que as únicas alas da torcida que têm "apoio" do clube são as dos autistas e das mulheres.
"O Sport há alguns anos não tem contato com as torcidas. Não damos ingressos, não ajudamos no dia a dia. O que pode ser feito é engrossar ainda mais a relação. Infelizmente, essas torcidas organizadas são comandadas, inclusive, por facções criminosas. Não tenho nenhuma relação com nenhuma torcida. A única que ainda dou atenção é a dos autistas, além da feminina", finalizou Yuri.
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