Paz detona "mercado prostituído" após negociações frustradas: "Palavra não vale mais"
CEO da SAF do Leão concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 19, no Pici
CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz concedeu coletiva no Pici na tarde desta segunda-feira, 19, com o intuito de fazer um balanço do início da temporada do Leão. O principal assunto do gestor ao início da conversa foi as negociações frustradas vividas pelo clube com Felipinho e Bruno Gomes.
Em um tom de máxima sinceridade, Paz culpou o "mercado prostituído" do futebol brasileiro, frisando que os atletas citados se apalavraram, mas depois voltaram atrás com o que foi dito, fechando com outros times.
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"Estamos vivendo no mercado do futebol brasileiro, me desculpe o termo, mas é um mercado prostituído. A palavra não vale mais para algumas pessoas. Temos visto isso em algumas das operações que a gente tentou no Fortaleza", enfatizou o gestor.
Bruno Gomes, que chegou a ter negócio encaminhado com o Leão conforme apuração do Esportes O POVO, assinou com o Internacional. Já Felipinho acertou com o Athletico-PR após negociação com o Tricolor do Pici.
Em seguida, ele aproveitou a situação para valorizar as contratações de Kuscevic e Luquinha, bem como o retorno de Moisés e destacou a importância de ter no elenco jogadores que queiram estar no clube.
"É muito importante estar aqui quem quer estar aqui. Eu tenho que valorizar o Kuscevic que quis vir, o Luquinhas, o Moisés que quis voltar ganhando menos do que ganhava no México, porque queria estar aqui. Eu tenho que valorizar o Cardona, que era capitão do Defensa y Justicia e quis vir pra cá sabendo que iria brigar com o Titi, sabendo que o Titi é um jogador de renome no Fortaleza. Então temos que valorizar as pessoas que estão aqui e querem vestir nossa camisa", salientou Paz.