Pacheco relembra início difícil no Fortaleza e exalta acolhimento no clube: "Uma família"

Em entrevista coletiva no Pici, o lateral disse que não guarda mágoa das críticas que recebeu nos primeiros meses e que está totalmente adaptado

Peça importante na atual formação da equipe comandada por Vojvoda, Bruno Pacheco viveu um cenário complicado nesta temporada quando escolheu deixar o Ceará para defender as cores do Fortaleza. Em entrevista coletiva, o lateral-esquerdo relembrou os momentos difíceis no início, disse que não guarda mágoa das críticas e que está feliz por ter se adaptado plenamente. 

“O período no começo do ano foi difícil, sim. Como eu citei, após o jogo do Santos, dei entrevista falando de algumas críticas que vinha recebendo, de dúvidas que surgem do lado do torcedor, que acredito ser algo normal. Não guardo mágoa de ninguém, pelo contrário. O resultado se responde com trabalho. Sou um cara que falo pouco e tento demonstrar com trabalho [...] Fico feliz de ter me adaptado, de estar podendo ajudar e ser um cara importante”, contou.

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Em meio às dificuldades, Pacheco recebeu suporte de diferentes departamentos do Leão, entre eles a de psicologia, comandada por Christian Rodriguez, que faz parte da comissão técnica fixa do treinador Vojvoda.

“Eu fui muito bem abraçado pelo clube quando cheguei aqui, por todos os departamentos. A parte de psicólogo, o Christian me ajudou muito. Também cheguei a conversar com o Boeck. A staff do Vojvoda é muito boa. É claro que quando chegamos em um clube, planejamos ser de uma maneira, mas muitas vezes as coisas acabam não acontecendo. Tive o apoio da minha família, que é muito importante. Não só o Pacheco sofreu, mas a família também sofreu muito”, revelou.

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O acolhimento dos jogadores também foi um fator relevante para Pacheco no processo de adaptação no Pici. O lateral, inclusive, relembrou de uma cena com Caio Alexandre que o marcou durante a comemoração do título do Campeonato Cearense deste ano.

“Acho até legal citar que quando fomos campeões cearenses, tem um vídeo em que o Caio Alexandre me abraça e fala ‘você merece’. Agora também quando fiz o gol, o carinho que o pessoal teve. Independente da situação, quando eu estava de opção no banco, sempre continuei trabalhando. O trabalho responde. Me mantive calado, como sempre faço, não sou de falar muito e o resultado está aí. Agradecer a todos que participaram desse processo, que é muito difícil. Isso mostra a força do Fortaleza. É, sim, uma família”, concluiu.

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