Lucero viaja para Porto Alegre com elenco do Fortaleza e aguarda resposta da CAS

O atacante embarcou para o jogo diante do Internacional, válido pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. O duelo acontece no sábado, 19, no Beira-Rio

Suspenso por quatro meses devido ao imbróglio contratual com o Colo-Colo, do Chile, o atacante Juan Martín Lucero aguarda a resposta da Corte Arbitral do Esporte (CAS, em Inglês) ao pedido de efeito suspensivo, para poder voltar a jogar.

Enquanto isso, o camisa 9 viajou com o elenco do Fortaleza para o duelo diante do Internacional, pelo Brasileirão, que acontece no sábado, 19. Ele embarcou na manhã de hoje (quinta-feira, 17), com destino a Porto Alegre.

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O Tricolor do Pici, segundo apurado pelo Esportes O POVO, está otimista quanto ao deferimento do efeito suspensivo até amanhã (sexta-feira, 18), véspera do confronto diante do Colorado. Se a resposta positiva da CAS realmente acontecer, Lucero já estaria liberado para entrar em campo.

No dia 8 de agosto, a Fifa, através da Câmara de Resolução de Disputas, suspendeu o centroavante argentino do Fortaleza em razão do imbróglio contratual com o Colo-Colo, do Chile. Lucero levou um gancho de quatro meses sem poder disputar uma partida oficial, enquanto o Leão do Pici foi impedido de registrar novos jogadores nas duas próximas janelas de transferências (transfer ban).

O camisa 9 do time do Pici não entra em campo desde o dia 5 de agosto, quando o Leão perdeu para o Goiás por 1 a 0 pelo Brasileirão. Ele voltaria a jogar no dia 8, no duelo diante do Libertad, pela Copa Sul-Americana, mas foi cortado da relação devido a suspensão imposta pela Fifa momentos antes do jogo. “El Gato” também desfalcou o Fortaleza na goleada por 4 a 0 sobre o Santos, no domingo passado, 13.

Caso Lucero: o imbróglio na Fifa

A Câmara de Resolução de Disputas da Fifa considerou que o Fortaleza induziu o camisa 9 a quebrar o contrato com o Colo-Colo e que o clube cearense não apresentou evidências para provar o contrário. Já o jogador teria rescindido o vínculo sem um motivo de justa causa.

Três juristas foram responsáveis pelo caso por parte da entidade máxima do futebol: a brasileira Lívia Silva Kägi, vice-presidente da Câmara, a argentina Stella Maris Juncos e o costa-riquenho Jorge Gutiérrez.

O Esportes O POVO apurou que o Leão também estuda abrir conversas com o Colo-Colo para chegar a um acordo. Neste caso, a equipe chilena informaria o acerto à Fifa, o que derrubaria o transfer ban — os tricolores estão impedidos de registrar novos jogadores nas duas próximas janelas, no início e na metade de 2024.

Na ação, o Cacique inicialmente pedia 2,1 milhões de dólares (R$ 9,8 milhões na cotação atual), que deveriam ser pagos por Fortaleza e Lucero, juntos. No entanto, a Câmara entendeu que nem os brasileiros nem o atacante deveriam desembolsar cifras aos chilenos.

Mas este pode ser o caminho para o entendimento. Um montante próximo a 600 mil dólares (em torno de R$ 2,9 milhões) é bem visto pelo Colo-Colo, e o Leão avalia abrir conversas nestes termos.

Mas a equipe do Pici não vê necessidade de pressa nesta hipótese. O transfer ban não tem impacto imediato e em caso de deferimento do efeito suspensivo, a situação de Lucero também não geraria consequência imediata.

Além disso, acredita que pode ter sucesso no recurso ao CAS. Por outro lado, o acordo com o antigo clube do camisa 9 encerraria de vez um imbróglio que pode se arrastar nos tribunais.

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